Prisão de Bolsonaro gera reação de Felicio Ramuth, que critica decisão do STF e demonstra solidariedade ao ex-presidente

A prisão de Bolsonaro levou o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, a se posicionar publicamente sobre o caso, em uma manifestação divulgada nas redes sociais neste sábado (22). O político classificou o episódio como “o ato final do episódio mais lamentável da nossa história recente” e demonstrou solidariedade ao ex-presidente.
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Vice-governador critica desdobramentos da decisão
Em uma postagem divulgada neste sábado (22), Ramuth afirmou que assistir à Justiça “se transformando em instrumento de retaliação” entristece quem espera um país mais equilibrado e justo. A mensagem acompanha a data e reforça a visão crítica do vice-governador em relação à prisão preventiva do ex-presidente, ordenada pela Polícia Federal após decisão do ministro Alexandre de Moraes.
A prisão de Bolsonaro movimentou o cenário político e jurídico neste sábado (22), após a PF cumprir o mandado de prisão preventiva determinado pelo STF. A decisão foi tomada depois de uma vigília religiosa convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (21), considerada de risco pelo ministro Alexandre de Moraes por poder gerar tumulto e facilitar eventual tentativa de fuga.
Moraes impôs regras mais rígidas, ampliando restrições já existentes e determinando que neste domingo (23) seja realizada audiência de custódia por videoconferência na Superintendência da PF no Distrito Federal. O acesso à residência do ex-presidente também passa a ser controlado, limitado a advogados e equipe médica, salvo autorização prévia do Supremo.
Defesa tenta manter prisão domiciliar
A defesa pediu ao STF que Bolsonaro permaneça em prisão domiciliar humanitária, alegando doenças permanentes que exigem acompanhamento constante. Os advogados tentam evitar que ele seja transferido para o presídio da Papuda, onde estão outros condenados pela articulação golpista.
Condenação e histórico das restrições
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista. Desde (4) de agosto, cumpria prisão domiciliar por descumprimento de medidas cautelares, incluindo uso de tornozeleira eletrônica e proibições relacionadas a comunicação e contatos institucionais.






