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Um em cada dez paulistas envolvidos em acidentes por embriaguez morre, aponta estudo inédito do Detran

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Programa desenvolve pela primeira vez levantamento de causa de acidentes e mostra que picos ocorreram durante período de festas

De janeiro de 2019 a julho de 2020, 5.701 acidentes com suspeita de embriaguez foram registrados no Estado de São Paulo. Destes, 5.150 sem vítimas fatais e 551 com óbitos. Os dados integram o primeiro estudo sobre causa de acidentes elaborado pelo Respeito à Vida, programa da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo gerenciado pelo Detran.SP. O levantamento abrange os acidentes de trânsito com vítimas registrados pela Polícia Militar baseadas nas infrações aos artigos 306 e 307 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que falam sobre dirigir sob a influência de álcool e recusar-se a fazer o teste do bafômetro.

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O resultado do levantamento é um alerta, especialmente na Semana Nacional de Trânsito, que acontece entre 18 e 25 de setembro. Segundo a análise, a taxa de mortalidade em acidentes com suspeita de embriaguez é de 10%, enquanto a taxa geral de mortalidade no estado é de 3%, ou seja, dirigir sob efeito de álcool aumenta em três vezes a chance de morte em um acidente de trânsito, aproximadamente.

“Esses números são fundamentais para nortear nossas ações no enfrentamento às causas dos acidentes, com o único objetivo de reduzir o número de óbitos. A embriaguez no volante é um problema sério, que triplica os riscos e coloca muitas vidas em jogo. Ampliaremos nossos esforços no sentido de levar ainda mais informação e conscientização para a população. Só a mudança efetiva de comportamento pode mudar esse cenário”, afirma o diretor-presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto.

De janeiro de 2019 a julho de 2020 houve mais registros de vítimas fatais nas vias municipais (275) do que nas rodovias (267). O mesmo aconteceu com a quantidade de acidentes, lideradas também pela área urbana (2.749) em relação às autoestradas (2.401).

Na análise de públicos mais vulneráveis aos acidentes com vítimas fatais, os jovens de 18 a 24 anos representam 55% das mortes, tanto em rodovias quanto em vias municipais. Na sequência, com 19%, está o público entre 50 e 59 anos, envolvido em colisões em rodovias; enquanto com 15% representam as vítimas entre 45 e 49 anos vítimas de atropelamentos por automóveis nas vias municipais. Por fim, o grupo entre 55 e 59 anos, atropelados por motocicletas, registrou o menor índice de óbitos, com 12% das vítimas.

Embora haja registros de ocorrências por embriaguez durante todo o período do levantamento, os picos ocorreram justamente em épocas de festas, como o Carnaval (março de 2019 e fevereiro de 2020) e as festas de fim de ano (dezembro de 2019).  O contraponto deu-se nas primeiras semanas de isolamento social, entre março e abril deste ano, quando o número de acidentes por embriaguez registrou o menor índice durante o período estudado.

“Cada vez mais temos lançado mão de tecnologia e inovação para aprimorarmos as políticas públicas e construirmos novas soluções. E o uso da inteligência de dados é fundamental nesse processo. Queremos, a partir desse estudo inédito, intensificar nossas ações de fiscalização e conscientização e avançar com novas estratégias”, afirma Neto

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