Funcionária terceirizada morre após ser atingida por fardo de alumínio em fábrica em Pindamonhangaba. Caso está sob investigação
Na noite desta sexta-feira (3) um acidente fatal na Novelis, em Pindamonhangaba, resultou na morte de Vera Lúcia de O.D., de 47 anos. A vítima, motorista terceirizada da transportadora Transbuani, foi atingida por um fardo de alumínio que pesava cerca de 600 kg durante uma operação de descarregamento.
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Segundo a Novelis, o incidente ocorreu por volta das 22h, quando um dos fardos se desestabilizou e caiu, atingindo a funcionária. A equipe de emergência da empresa socorreu a vítima, que foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
O Sindicato dos Metalúrgicos manifestou preocupação com as condições de trabalho e informou que já iniciou discussões com a empresa para isolar a área do acidente e investigar as causas da tragédia. “Estamos buscando entender como um material tão pesado pode ter se desestabilizado dessa forma”, declarou um representante do sindicato.
Em nota oficial, a Novelis lamentou profundamente o ocorrido, reforçando seu compromisso com a segurança no ambiente de trabalho. A empresa afirmou que revisará seus protocolos para evitar novos incidentes e garantiu colaboração plena com as investigações.
A morte de Vera Lúcia traz à tona questões críticas sobre a segurança no manuseio de materiais pesados em indústrias de grande porte. O espaço segue aberto para atualizações sobre o caso e medidas preventivas adotadas pelas empresas.
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5 Respostas
90 por cento dos acidentes podem evitados.Com certeza foi falha humana.Muito triste, sinto como se fosse alguém da minha família.Muito triste!
Ricardo não tira conclusões precipitadas, ninguém sai de casa querendo sofrer acidentes
Lamentável que acidentes como esse aconteçam com frequência nas empresas em são Paulo ,o ministério do trabalho precisa urgentemente fazer algo sobre esse assunto tão delicado ,mas uma vida que se vai .
Isso não foi um “incidente”, foi um acidente, e grave.
Acidentes no trabalho e no dia a dia
Principais inimigos da percepção de riscos que nos assolam todos os dias no ambiente de trabalho:
Achar que isso “nunca” vai acontecer comigo;
Achar que a rotina é sempre igual;
Apostar nas possibilidades (roleta russa);
Trabalhar com pressa;
Ambiente desorganizados;
Descuidar de pequenos detalhes;
Deixar de ler os procedimentos e as instruções de trabalho.
Acidentes acontecem por causa de quatro estados mentais (frustração, pressa, cansaço e complacência) que todas as pessoas estão sujeitas e que podem levar a um erro crítico (olhos fora da tarefa, mente longe da tarefa, perda de equilíbrio, tração ou firmeza e posicionar-se na “linha de fogo”) ocasionando, desta forma, um evento danoso ou fatal.
Estados mentais (frustração, pressa, cansaço e complacência) + erros críticos (olhos fora da tarefa, mente longe da tarefa, na linha de fogo e perda de equilíbrio/tração/firmeza ) = Acidentes danosos ou fatais.
A complacência mata. Explico. O cara está tão acostumado, faz a mesma coisa tantas vezes e a um bom tempo e de tão auto confiante e seguro do procedimento e do passo a passo fica no automático e em algum momento, ele se descuida da própria segurança, se distrai, perde o foco e esquece na probabilidade constante de sua ação poder dar errado. Até dar errado. Aí não tem volta.