Defesa Civil monitora a situação; empresa responsável pelo prédio se manifesta

Mais de 1 mil moradores do residencial Trivialli, em Taubaté, tiveram que deixar seus apartamentos na noite da última terça-feira (11) e seguem com a mudança nesta quarta-feira (12). A evacuação foi motivada pelo aumento de rachaduras na estrutura dos prédios, o que gerou alerta de risco estrutural.
Para ter a notícia mais rápida, junte-se aos nossos grupos de avisos rápidos no Whatsapp.
O condomínio, localizado na avenida Gaspar Vaz Cunha, no bairro Jardim Bela Vista, possui 448 apartamentos distribuídos em 28 blocos. A decisão de saída foi tomada após uma assembleia entre os condomínios, na qual foi apresentado um laudo técnico de uma engenheira contratada pelos moradores. O documento alertava para a gravidade das rachaduras e indicava riscos de vazamento de gás e possível desabamento. Como medida preventiva, o gás foi interrompido.
A Defesa Civil de Taubaté realizou vistorias e, em nota oficial, informou que foram identificadas rachaduras em dois blocos, mas sem risco estrutural iminente, não havendo necessidade de interdição, mas, o órgão segue monitorando a situação.
Os moradores dizem que a construtora MRV, responsável pelo empreendimento, alega que as rachaduras são apenas um problema estético. Além disso, segundo os condomínios, a empresa teria negado um pedido de teste estrutural sob a justificativa de que qualquer obra comprometeria a garantia dos imóveis.
Por meio de uma nota, a empresa MRV se manifestou sobre o assunto. “Sobre as trincas no residencial Trivialli em Taubaté, a empresa informa que elas ocorreram em algumas paredes do edifício, sem qualquer interferência na estrutura do residencial, não havendo necessidade de desocupação por parte dos moradores. A Defesa Civil do município não indicou qualquer tipo de interdição do empreendimento por não apresentar nenhum risco.”
Veja também: Ossada humana é encontrada em área de mata na Vila Bethânia em São José dos Campos