Gilmar Mendes rejeita recursos sobre a descriminalização do porte de maconha. Decisão impacta processos anteriores e mutirões carcerários

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira (7) os recursos apresentados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP) sobre a decisão que definiu que o porte de até 40 gramas de maconha não é crime. A descriminalização do porte de maconha foi reafirmada pelo ministro, que considerou os questionamentos improcedentes.
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Os recursos buscavam esclarecimentos sobre pontos específicos da decisão do plenário do STF, que analisou o tema no julgamento virtual. Mendes rejeitou as alegações de omissão e obscuridade, confirmando que a descriminalização do porte de maconha é válida apenas para a Cannabis sativa e não se estende a outras drogas, como haxixe e skunk.
Questionamentos rejeitados pelo STF
O MPSP alegou que o STF deveria ser mais assertivo sobre a não expansão da decisão para outras substâncias, mas Mendes considerou que a deliberação foi clara nesse ponto. O ministro também rejeitou a ideia de que a decisão exigiria que o próprio usuário provasse que não é traficante. Ele ressaltou que a quantidade de droga é apenas um dos critérios avaliados pelo juiz no momento da classificação da conduta.
Outro ponto levantado foi a retroatividade da decisão. O MPSP questionou se a descriminalização do porte de maconha teria efeito sobre processos anteriores a 2006, ano da publicação da Lei de Drogas. Mendes reforçou que o entendimento do STF prevê a aplicação retroativa da decisão e ordena a realização de mutirões carcerários para revisar condenações.
Implicações jurídicas e sociais
Com a descriminalização do porte de maconha, a sanção penal — incluindo penas como serviços comunitários — não pode mais ser imposta a usuários. O ministro esclareceu que a decisão do Supremo tem força de lei até que o Congresso Nacional defina novos critérios. Atualmente, o porte de até 40 gramas de maconha e o cultivo de até seis plantas fêmeas de Cannabis sativa são os parâmetros estabelecidos.
O julgamento que culminou na descriminalização do porte de maconha foi concluído em junho do ano passado, após diversas tentativas de pauta e sucessivos adiamentos. Seis ministros votaram a favor da medida, estabelecendo jurisprudência para casos futuros.
Dessa forma, a decisão do STF traz impactos significativos para o sistema penal, principalmente na redução de processos criminais relacionados ao porte de pequenas quantidades de maconha.
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4 Respostas
O STF que vai se fuder minha gente, fumem ou não fumem, façam o que quiserem foda se o que o presidente, senador, deputado perfeitinho de merda ou bosta de vereadores pensam, façam o que vocês querem, vocês votam em corruptos por isto estão aí batendo cabeça, maconha e o caixa forte do governo pra desviar bilhões da segurança pública irrustida no tráfico, o sistema sujo lucra com a criminalização e com isto o governo desvia bilhões dizendo que e no combate paga miséria a meia dúzia de pião coloca os otários pra se fuder a noite toda depois nem precisa se preocupar com a aposentadoria destes piões pois geral terá um monte de perturbações e problemas de saúde devido o trabalho imposto, relaxem, fumem e parem de votar, deixa a tranqueira lá, diferença e agente não ser responsável por ter colocado a bosta do político la
Cada um defendendo os interesses proprios
Encher cadeias com presos por porte de pequenas quantidades de maconha é bom para o crime organizado. É o momento de formar novos soldados. Ou alguém não sabe que é nos CDPs que se formam os novos soldados do crime?
Cho que SJC será a capital da maconha, e incrível como vemos pessoas fumando maconha em todas as esquinas da cidade, Urbanova lidera o uso acompanhado com o Jd Esplanada e Aquarius, louco o negocio, por onde vc andar em SJC a maconha está presente e o povo Zen