Corte de verba da CAPES refletiu no pagamento das bolsas dos pesquisadores. “Estamos em ato de mobilização. A bolsa é nosso salário. Temos dedicação exclusiva. Não podemos ter outro trabalho”, afirma Tais Pereira Medeiros
Contra a falta de pagamento das bolsas de pesquisa, um grupo de pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) protestou na manhã desta quinta (8) em frente à sede do instituto. O corte é consequência de bloqueios orçamentários anunciados pelo governo federal na última semana. Com os bloqueios, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) não tem verba para pagar bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. A medida afeta 250 bolsistas do INPE, que não receberam os pagamentos referentes ao mês de novembro. Em todo o Brasil são cerca de 200 mil bolsistas.
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“Estamos em ato de mobilização em virtude do não pagamento da nossa bolsa, que é o nosso salário. Não recebemos por causa do decreto presidencial que congelou gastos da Capes, que é quem nos paga. A Capes não tem mais verba para nos pagar. Estamos reivindicando para chegar a instâncias superiores. Precisamos comer, pagar aluguel. Temos dedicação exclusiva, não tem como termos outro trabalho. Estamos há 10 anos sem reajuste devido, sem acompanhar a inflação. O dinheiro já é pouco e ainda não recebemos”, afirma a bolsista”, Tais Pereira Medeiros.
As mudanças que prejudicaram os pesquisadores foram publicadas no dia 30 de novembro, por meio do Decreto n° 11.269, que zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro, impondo idêntica restrição a praticamente todos os Ministérios e entidades federais.
Outro lado
Em nota, o Ministério da Economia diz que a execução orçamentária e financeira “tem sido desafiadora neste fim de ano”. “Bloqueios tiveram de ser realizados em diversos ministérios e órgãos para o cumprimento do teto de gastos, que é uma determinação constitucional”, destaca a pasta no texto.
Segundo a pasta, a portaria SETO/ME nº 10.395, publicada ontem (6), remanejou, dentro dos ministérios, um total de pouco mais de R$ 3,3 bilhões. “O valor realocado dentro de cada ministério ou órgão está discriminado no Anexo II da portaria. Cabe a cada um deles alocar internamente esses recursos, conforme suas prioridades. O montante global de cada ministério foi preservado”, afirma.
O Ministério da Economia diz que tem trabalhado em conjunto com os demais ministérios para resolver as questões relacionadas às despesas discricionárias. “O Ministério da Economia reitera que, diante da execução orçamentária e financeira desafiadora já relatada neste fim de ano, segue acompanhando de perto as demandas dos diversos órgãos do Poder Executivo e trabalha para o atendimento desses pleitos, sempre respeitando as regras fiscais vigentes”.
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4 Respostas
Sugestão de pauta para o canal: Solicitar para a prefeitura, GCM, PM, etc uma explicação sobre o motivo pelo qual os carros dos patriotários continuam na frente do DCTA com placas tampadas sem serem incomodados ou multados. A prefeitura e os outros órgãos estão prevaricando? O Código Penal no artigo 311 indica que é crime burlar a fiscalização com reclusão de 3 a 6 anos e multa.
Não entendo como pessoas do INPE votaram no bozo. O atual governo acabou com o INPE e com a ciência no Brasil, além de jogar o Brasil no caos civilizatório e financeiro. Vai demorar muito tempo para arrumar a casa.
É fácil explicar. O outro é um ladrão, condenado em todas as instâncias, roubos fundos de pensão do funcionalismo público, causou mais de quatorze milhões de desempregados, teve todos os seus cUmpanheiros presos por corrupção, acusado do assassinato do prefeito Celso Daniel, defende que ladrões que roubam e matam para roubar celular sejam tratados como coitados, é a favor do aborto, é um semianalfabeto, seus filhos enriqueceram do dia para a noite, superfaturou obras públicas e nunca entregou, entregou a Amazônia para ser saqueada por ONGs picaretas, defende a invasão de terras por bandidos do MST, entregou dinheiro brasileiro para países comunistas que nunca pagaram, ao invés de investir no seu povo…
Tá bom ou quer mais?
Galera, fiz um abaixo assinado para pedir o reajuste real das bolsas da pós!
A última vez que foi ajustado foi em 2013, só as perdas inflacionárias somam 75,28%, os valores reais das bolsas deveriam se R$2.629,29 para mestrandos e R$3.832,04 para doutorandos.
Assinem o pedido e enviem para os conhecidos (não precisa ser pesquisador da pós para assinar, basta ser brasileiro e humano para reconhecer a defasagem.)
https://chng.it/SgVQHjXgjP