Após discussão, secretário-adjunto de Segurança de Osasco é morto a tiros por guarda civil durante reunião na prefeitura

Uma tragédia chocou Osasco, na Grande São Paulo, na tarde desta segunda-feira (6). Adilson Custódio Moreira, secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, foi morto a tiros por um guarda civil municipal durante uma reunião na sede da prefeitura. O episódio, ocorrido na Sala Oval, gerou grande comoção e mobilizou equipes das polícias Civil, Militar e do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate).
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O incidente começou quando Adilson, que ocupava o cargo há oito anos, convocou uma reunião com guardas civis municipais para discutir melhorias estruturais da corporação. Durante a reunião, houve uma acalorada discussão entre o secretário-adjunto e um dos guardas, que sacou sua arma e atirou. Após os disparos, os outros participantes da reunião fugiram, e o guarda se trancou na sala por cerca de duas horas.
Desfecho da negociação
A situação exigiu a intervenção do Gate, que iniciou uma negociação com o agressor. Por volta das 19h30, o guarda se rendeu, sendo detido sem maiores resistências. O prefeito Gerson Pessoa (Podemos), que não estava no prédio no momento do crime, expressou consternação com o ocorrido.
Uma figura respeitada
Adilson Custódio Moreira era um nome conhecido na prefeitura de Osasco. Ele havia ingressado na administração pública durante o mandato do ex-prefeito Rogério Lins e foi mantido pelo atual governo devido à sua experiência e compromisso com a segurança pública.
Além de sua atuação profissional, Adilson era conhecido por sua dedicação à comunidade, trabalhando para fortalecer a estrutura e a organização da Guarda Civil Municipal.
Repercussão e investigações
A morte do secretário-adjunto gerou comoção entre funcionários e moradores de Osasco. Os corredores da prefeitura foram interditados para os trabalhos periciais das autoridades, enquanto os demais funcionários foram liberados para deixar o local.
No entorno do prédio, o clima era de tensão, com diversas ambulâncias e viaturas das polícias Civil e Militar estacionadas. A motivação do crime ainda será investigada pelas autoridades competentes, mas o caso já é tratado como homicídio doloso.
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