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São José recebe Arraiá no Parque neste final de semana

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São José dos Campos está se preparando para um fim de semana animado, pois o tão aguardado ‘Arraiá no Parque’ retorna após quatro anos de ausência. Este evento que tem entrada gratuita, promete danças tradicionais e comida autêntica das festividades juninas.

Bolinho gourmet, bolinho caipira, pastel, arroz doce, chá de amendoim, chocolate quente, uma variedade de sopas e inúmeras sobremesas. Estes são os ingredientes principais para uma festa típica que acontecerá neste fim de semana no Parque da Cidade. É assim que o ‘Arraiá no Parque’ vai iniciar o fim de semana a partir desta sexta-feira (2). O evento, com cerca de 60 barracas, espera atrair aproximadamente 10 mil pessoas ao longo de três dias.

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Entre as opções culinárias, haverá destaque para polenta, cachorro-quente, fondue, diferentes tipos de sopas, bolinho gourmet, bolinho caipira tradicional, além de deliciosas sobremesas como doce de abóbora, canjica, arroz doce, cocada, bolo de milho, pamonha, entre outros. Também haverá uma variedade de sucos disponíveis, incluindo suco de uva flambado, canela com açúcar e muito mais.

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Para aqueles que chegarem cedo, haverá opção de almoço. Búfalo no rolete, comida mineira, galinhada, sanduíche de pernil, sanduíche de linguiça, acarajé, são apenas alguns exemplos do que o público poderá encontrar a partir de sexta-feira (2).

O ‘Arraiá no Parque’ oferecerá várias atrações, incluindo uma quadrilha ao ar livre aberta ao público todas as noites para animar o evento. Também haverá uma quadrilha tradicional apresentada ao público. Jogos típicos de festa junina, como pescaria, correio elegante, boca de palhaço e argola, também farão parte da programação. As crianças receberão atenção especial em uma festa animada e cheia de energia positiva.

O ‘Arraiá no Parque’ acontece a partir desta sexta-feira (2) e vai até domingo (4) no Parque da Cidade na av. Olivo Gomes, 100 – Santana em São José dos Campos.
Horários: Sexta e sábado das 11h às 22h e domingo das 11h às 21h.

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

3 Respostas

    1. História do Bolinho Caipira do Vale do Paraíba – SP
      Não se conhece muito sobre a origem da iguaria, não havendo registros históricos ou fotográficos, tendo sido passada a gerações seguintes por meio de tradição oral.
      Há diversas teorias sobre onde e quando se originaram.
      Uma delas diz que ocorreu antes da colonização portuguesa, entre os índios puris, segundo a qual, eram utilizados peixes como lambari ou pequira, e farinha ou beiju na composição do salgado, até a vinda dos portugueses, que introduziram a carne de porco.

      Outra hipótese afirma que o bolinho teria surgido com os tropeiros, durante o século XVII. De acordo com Elza Fortunato Carnevalli, de São José dos Campos, “o quitute nasceu com os tropeiros, há muito tempo, eles percorriam o Vale do Paraíba, a cavalo, margeando o rio”.
      Na hora de comer, faziam uma mistura sovada de farinha de milho e água, temperavam e a enrolavam em um peixinho chamado pequira e fritavam”.
      Assim, também davam o formato atual do bolinho caipira. Segundo outros relatos, o bolinho teria surgido à época da escravidão no Brasil.

      Todavia, também sustenta-se que o bolinho tenha sido criado na cidade de Monteiro Lobato. Segundo esta versão, o bolinho caipira era conhecido anteriormente como “bolinho da Toninha”, por ser uma invenção de uma moradora do município. A iguaria era vendida no mercado tropeiro da cidade e, devido à sua posição dentro do Vale do Paraíba, a receita foi facilmente disseminada para outros municípios da região.

      Independente da origem, os primeiros registros de comercialização do salgado datam de 1925 na cidade de Jacareí, onde eram preparados por Nicota Gehrke, vendedora do Mercado Municipal do município. Os petiscos até hoje gozam de grande popularidade, e anualmente é celebrada a Feira do Bolinho Caipira no município. Sendo a receita da quituteira Nicota Gerkhe de 1925 tombada como patrimônio cultural imaterial pela lei municipal nº5.497/2010.
      Existem documentos que comprovem a origem? Apesar da tradição, não há documentos que comprovem a origem do bolinho caipira.

      Também, conforme conta a cultura popular, o bolinho caipira teria surgido na Igreja Matriz de São José dos Campos entre os anos de 1920 e 1930, para alimentar os fiéis durante a festividade da “Procissão do Senhor Morto”.

      “As pessoas ficavam na Igreja em vigília, principalmente na noite da Sexta-feira Santa. E aí elas precisavam se alimentar. Então as voluntárias da Igreja ficavam nas barracas preparando algo para alimentar esses fiéis.
      Naquela época, a iguaria era preparada com lambari, um pequeno peixe muito comum no Rio Paraíba do Sul, que banha a região.
      “Os católicos não comem carne vermelha durante a Semana Santa. Então as voluntárias preparavam o bolinho com o lambari. Preparavam a massa, limpavam o lambari e recheavam o bolinho, deixando a cabecinha e o rabinho do lado de fora”.
      É o que explicou a historiadora que atua no Museu do Folclore de São José dos Campos.

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