Orçamento para 2026 em São José dos Campos é aprovado na Câmara com alta de 10,2% e previsão de R$ 5,3 bilhões para a administração municipal
O orçamento municipal para 2026 foi aprovado pela Câmara de São José dos Campos com previsão de receita de R$ 5,3 bilhões para o próximo ano. O projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) define como a prefeitura pretende arrecadar e aplicar os recursos públicos.
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Os vereadores de São José dos Campos aprovaram, nesta terça-feira (16), o projeto da Lei Orçamentária Anual para 2026. A proposta prevê uma receita total de R$ 5.376.836.000,00, valor que representa crescimento de 10,2% em relação ao orçamento vigente, estimado em R$ 4,8 bilhões.
O texto foi aprovado por 13 votos a 7. As despesas foram fixadas em R$ 5.356.672.000,00, valor próximo ao total da receita prevista, mantendo o equilíbrio fiscal.
Segundo a prefeitura a projeção não considera a inflação estimada de 4,8% para 2025.
No documento encaminhado ao Legislativo, o prefeito destacou o cenário econômico nacional e afirmou que, no âmbito municipal, São José dos Campos tem buscado fortalecer sua posição fiscal. Entre as medidas citadas estão a modernização da administração tributária e a revisão de legislações relacionadas ao IPTU, ITBI e tarifas de serviços urbanos, com o objetivo de ampliar a eficiência da arrecadação e garantir previsibilidade orçamentária.
Como votaram os vereadores
A favor
Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Rogério da Acasem (PP), Senna (PL), Sidney Campos (PSDB) e Zé Luís (PSD).
Contra
Amélia Naomi (PT), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Roberto Chagas (PL), Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL).
Distribuição do orçamento por setor
Dentro do orçamento a Câmara Municipal deve contar com R$ 151,2 milhões. Já a administração indireta e as autarquias, como a Fundhas, terão um orçamento total previsto de R$ 999,6 milhões.
A administração direta, formada principalmente pelas secretarias municipais, deverá receber R$ 4,2 bilhões. Das 16 secretarias, 12 terão aumento de recursos em comparação com 2025.
Os maiores orçamentos continuam concentrados em educação, com R$ 1,3 bilhão, e saúde, com R$ 1,1 bilhão.
Secretarias com aumento e cortes
Duas pastas podem registrar redução de recursos: Urbanismo e Sustentabilidade e Gestão Habitacional e Obras. A Secretaria de Gabinete manterá o mesmo orçamento do ano anterior. Já a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, criada em 2025, contará com R$ 59,2 milhões em 2026.
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