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Romaria Segura 2025: Balanço registra 3 mortes e 6 acidentes

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Romaria Segura registrou 3 mortes e 6 acidentes na Via Dutra; foram distribuídos 20 mil coletes de segurança, 60 mil fitas refletivas e 65 mil copos de água

A Operação Romaria Segura 2025 fechou com um balanço que mistura números de assistência recorde e uma tragédia que reforça a urgência de medidas permanentes: durante o período de 6 a 12 de outubro foram contabilizados seis acidentes envolvendo romeiros na Via Dutra e três mortes. O resultado expõe os desafios de proteger milhares de fiéis que, movidos pela devoção, caminham e pedalam rumo ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

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Organizado pela concessionária da rodovia com anuência da ANTT e em parceria operacional com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Romaria Segura 2025 somou ações preventivas e de apoio que, segundo a empresa, reduziram o impacto das ocorrências em relação a episódios passados — ainda que as três vidas perdidas sejam um alerta contundente. Em 2024, o período de romaria também registrou eventos fatais; a comparação entre edições evidencia a complexidade de atuar em uma rodovia com intenso fluxo religioso e rodoviário simultâneo.

Estrutura e alcance da operação

Entre 6 e 12 de outubro, mais de 41 mil romeiros utilizaram os serviços das tendas de orientação instaladas em pontos estratégicos ao longo da Via Dutra (entre Arujá e Resende) e na Rota da Luz (Pindamonhangaba–Aparecida). Na Rota da Luz, especificamente, mais de 5.300 peregrinos passaram pelos quatro pontos de apoio.

As tendas funcionaram 24 horas por dia e ofereceram:

água e 65 mil copos distribuídos;

locais de descanso e cadeiras;

totens para carregar celulares;

banheiros e orientações de segurança.

A concessionária ainda distribuiu 20 mil coletes refletivos e aproximadamente 60 mil fitas refletivas, itens essenciais para a visibilidade de pedestres e ciclistas, sobretudo à noite. Além disso, a concessionária entregou 60 mil folhetos informativos nas praças de pedágio e instalou sinalização e faixas educativas ao longo do percurso.

Monitoramento e parcerias

O Centro de Controle Operacional (CCO) monitorou a rodovia em tempo real com apoio da PRF, que atuou 24 horas na Via Dutra durante o período. A operação também integrou diálogos e ações desde julho com dioceses, associações de romeiros, grupos religiosos e empresas transportadoras — com palestras e orientações voltadas a preparo físico dos peregrinos e atenção dos motoristas.

Os números e as tragédias

Apesar do amplo esquema de apoio, foram registrados seis acidentes envolvendo romeiros neste período — entre eles casos com ferimentos leves e casos que resultaram em óbitos. A concessionária informou que investiga cada ocorrência em conjunto com a PRF e as polícias civis locais para apurar causas, responsabilidades e medidas corretivas.

Esses episódios enfatizam que, por maior que seja a operação de apoio, a segurança na estrada depende também de comportamento individual: uso de itens refletivos, escolha de horários mais seguros para caminhar, hidratação e atenção dos motoristas ao dividir a via com peregrinos.

Lições e próximos passos

O Romaria Segura 2025 mostrou capacidade de mobilização e alcance social — com dezenas de milhares atendidos e logística robusta —, mas também deixou claro que ações pontuais não anulam os riscos recorrentes. Entre as lições apontadas por especialistas e agentes envolvidos estão:

necessidade de ampliar pontos de apoio permanentes em trechos críticos;

maior adesão da frota de caminhões e ônibus a campanhas educativas;

aceleração de obras e alternativas físicas (passarelas, acostamentos reforçados) em pontos de maior risco;

continuidade do monitoramento integrado entre concessionária, PRF e municípios.

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3 Respostas

  1. Rodovia não é lugar pra romaria, deve ser criado rotas alternativas evitando a Dutra.
    É louvável a manifestação de fé das pessoas, porém não existe como ter ” rota segura ” na beira da rodovia, sem falar no impacto ao trânsito numa via de alta movendo de veículos.
    As reportagens e acidentes mostram essa triste realidade.
    Façam as rotas pelas estradas vicinais, com melhor infraestrutura… com isso fomenta os comércios pequenos, como acontece na rota da luz e caminho da fé,
    Tirem esse povo da rodovia.. pelo bem de todos.

  2. Quem faz a romaria pela fé mesmo, vai por dentro da cidade.
    Esses da vida dutra são os romeiros de Instagram. Fazem questão de ir pela Dutra para que todos observem, e ainda posta stories da jornada “sofrida” com pontos de apoio a cada kilometro, com direito a aguinha gelada e massagem nos pés.

    1. Não concordo.
      O que acontece é que não são peregrinos, apenas romeiros que querem demonstrar sua fé a nossa Mãe Aparecida.
      E tem a Dutra como único caminho.
      Ninguém faz isso p se aparecer é sim por fé e devoção .
      Cabe às autoridades fazer um caminho seguro a eles ainda que seja margeando a Rodovia.

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