Dependente químico conhecido na região da Vila Adyana, Edinho estava desaparecido desde o final de 2023, mas foi encontrado pela irmã em uma clínica de Taubaté
Após meses de incerteza e angústia, a história de Edson Camargo Pereira, conhecido como Edinho, figura marcante nas ruas da Vila Adyanna e São Dimas, região central de São José dos Campos, ganha um novo capítulo repleto de esperança. Aos 43 anos, Edinho, viciado em crack e morador em situação de rua, havia desaparecido no final de 2023, gerando preocupação entre familiares e amigos.
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Sua história, escrita ao longo de 43 anos, reflete uma trajetória marcada pela dor e penúria do vício. Símbolo do drama do crack, Edinho era frequentemente visto nos semáforos de importantes avenidas da cidade, como Paulo Becker, Adhemar de Barros, José Longo e Nove de Julho.
No entanto, a notícia que a família tanto esperava finalmente chegou: Edinho está vivo! Contrariando boatos que circulavam pela cidade, a boa notícia foi compartilhada pela irmã, que o localizou em uma clínica de reabilitação contra o vício em crack, na cidade de Taubaté. As informações foram divulgadas pelo OVale.
“É um alívio, saber que ele está vivo”, afirmou Aline Pereira, irmã de Edinho, que é conhecido nas ruas por cicatrizes de queimaduras que carrega no corpo. A busca por Edinho envolveu momentos de aflição, incluindo o encontro de um corpo no rio Paraíba, em janeiro, que levou a família a temer o pior. No entanto, a reviravolta trouxe alívio e alegria, reforçando a importância da esperança mesmo diante de cenários desafiadores.
A família já teve contato com Edinho por meio de videochamada, constatando que ele está bem, conversando e rindo. Contudo, permanece a incerteza sobre quem foi responsável por sua internação em Taubaté. A irmã relata que uma mulher o deixou na clínica, afirmando ser sua irmã, e agora a família busca esclarecer esse mistério.
Edinho, ao longo da vida, enfrentou desafios relacionados ao uso de entorpecentes, depressão e tentativas de suicídio. Sua história serve como um alerta contra o uso de drogas, destacando os impactos devastadores que podem atingir a vida de uma pessoa. O momento é de esperança, de reconstrução e de apoio àqueles que, como Edinho, enfrentam o difícil caminho da dependência química.
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2 Respostas
Ele adorava ficar entre os carros em movimento nas avenidas do centro. Não sei como ainda não causou nenhum acidente.
Um bom desfecho para esta história! Faço votos de que aceite bem o tratamento e se recupere para voltar a viver junto à família.