Anderson Ribeiro Correia deve suceder Carlos Alberto Decotelli no comando do instável MEC

Com a demissão de Carlos Alberto Decotelli do Ministério da Educação (MEC), o atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia, é o nome mais forte entre os cotados para assumir a pasta. A gestãoJair Bolsonaro busca um substituto para o ministro que saiu após ficar cinco dias no cargo.
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O próximo ministro da Educação será o quarto do governo Bolsonaro em um ano e meio de gestão. Trata-se de um cenário inédito de trocas em período tão curto, pelo menos desde a redemocratização. A pasta viveu polêmicas na gestão Bolsonaro, provocadas pelos mandatários anteriores – Decotelli, Abraham Weintraub e Ricardo Veléz Rodríguez.
Último a ocupar o cargo, Decotellipediu demissão após universidades contestarem títulos incluídos no seu currículo. Favorito para substituí-lo, Anderson Correia foi presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes) até o fim do ano passado, quando voltou a dirigir o ITA – cargo que ocupara antes de assumir o órgão ligado ao ministério.
Seu nome já havia sido cotado para o cargo após as demissões de Vélez Rodríguez e Weintraub.
Correia fez parte do grupo que discutia educação ainda na transição do governo, que também tinha participação de Decotelli. O nome do reitor do ITA recebeu apoio de lideranças do Senado e da Câmara, que teriam patrocinado sua indicação junto ao presidente. Além de Correia, o governo estuda outras indicações. Uma delas é a do professor Gilberto Garcia, que foi presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), reitor da Universidade Católica de Brasília e da Universidade São Francisco (SP), onde leciona atualmente.
O núcleo militar ainda considera o nome do professor Marcus Vinicius Rodrigues, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) nos primeiros meses do governo Bolsonaro.
O conselheiro do CNE Antonio Freitas também é cotado. Pró-reitor na FGV, seu nome aparecia como orientador do doutorado não realizado por Decotelli – Freitas disse não saber por que existia a menção.
Forte cotado antes do anúncio de Decotelli, o nome do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, voltou a circular. Ele fez chegar ao Planalto que ainda estaria à disposição, mesmo preterido na semana passada.
Outro cotado para o cargo é o atual presidente da Capes, Benedito Aguiar, que é evangélico e tem apoio de parlamentares religiosos.
2 Respostas
Eu, se fosse convidado pelo Bolsonaro para ser ministro, recusaria. Qualquer pessoa decente, que se preza, que deseja não macular a própria biografia, não aceita trabalhar para um governo fascista, corrupto, antipopular, anti- nacional.
Se aceitar, é porque é igual ao miliciano!