Grupo partiu da entrada da comunidade e saiu a pé pela Madre Tereza, Luis Jacinto e São João, até chegar à ponte estaiada, na rotatória do Colinas; manifestação foi uma represália à ação da prefeitura, que demoliu imóveis na manhã desta terça (23)
Em represália à ação da prefeitura, que demoliu alguns imóveis sem ordem judicial na manhã desta terça (23), um grupo de moradores da comunidade do Banhado fez um protesto pacífico por algumas das principais vias da região central de São José dos Campos.
A manifestação partiu da avenida Madre Tereza às 16h30, entrada da comunidade, seguiu pela rua Luiz Jacinto e avenida São João até chegar à ponte estaiada, na rotatória do Colinas, às 17h40. O trânsito ficou complicado em toda a região central. Agentes de mobilidade urbana bloqueavam as ruas conforme os manifestantes iam passando. Seis viaturas da Polícia Militar também acompanharam o protesto, que registrou apenas um incidente.
Um motorista tentou avançar pela contramão à contenção feita pelos manifestantes e quase atropelou algumas crianças que participavam do ato. O motorista desceu para tirar satisfação e foi agredido, mas conseguiu voltar ao veículo.
Às 18h30 os manifestantes começaram a regressar de volta à comunidade pela avenida São João. Por volta das 19h15 o trânsito já estava normalizado.
Prefeitura
A prefeitura de São José dos Campos informou que, nesta terça-feira (23), foram removidas 7 edificações no Banhado, todas elas vazias e com características de abandono. A prefeitura informou também que nenhum morador se identificou como proprietário, possuidor ou responsável pelos imóveis e que as edificações abandonadas foram identificadas pela Polícia Militar como pontos de práticas ilícitas. Durante a ação, segundo a nota, não houve nenhum incidente com moradores do local.
Primeira Resposta
Não existe justificativa plausível para que um problema assim não esteja hã anos sem solução. As famílias não podem continuar onde residem, devido a implantação de um projeto que beneficiará toda a população. Cabe a prefeitura identificar uma área apropriada e que satisfaça as famílias, edificar moradias e transferir para lá os moradores. É a intransigência de vários atores envolvidos e crendices sociais absurdas que impedem a solução. Consequência: todos padecem. Um verdadeiro caso absurdo, sem sentido!