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Projeto de lei quer vetar atendimento a bebês reborn em São José

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Projeto do vereador Anderson Senna (PL) prevê proibição de bebês reborn em simulações públicas de emergência em São José dos Campos

Projeto de lei quer vetar atendimento a bebês reborn em São José
Projeto de lei quer vetar atendimento a bebês reborn em São José / Foto ilustrativa: esbrasil

Um projeto de lei que visa estabelecer a proibição de bebês reborn em simulações de atendimentos médicos ou emergenciais em espaços públicos está em tramitação na Câmara Municipal de São José dos Campos. A proposta, de autoria do vereador Anderson Senna (PL), tem gerado debates intensos entre apoiadores e críticos da medida, especialmente nas redes sociais.

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A iniciativa surge em resposta a uma onda de vídeos virais que mostram pessoas simulando atendimentos de urgência a bonecas hiper-realistas — conhecidas como “bebês reborn” — em hospitais, praças e unidades de saúde em diversas partes do Brasil. Os registros, que muitas vezes geram confusão e comoção entre populares, despertaram a atenção das autoridades locais.

Segundo Senna, a situação deixou de ser inofensiva e passou a representar um problema real.

“Já tivemos casos em que pessoas acreditaram se tratar de um bebê passando mal, gerando correria, pedidos de socorro e até mobilização de serviços públicos. Isso não pode continuar sendo tratado como algo inofensivo”, afirmou o parlamentar.

O projeto não proíbe a posse, o transporte ou a comercialização dos bebês reborn. A proposta é direcionada exclusivamente às encenações em locais públicos que simulem socorro, como massagens cardíacas, respiração boca a boca ou qualquer tipo de atendimento emergencial que possa induzir ao erro.

Essas bonecas, produzidas de forma artesanal, impressionam pelo nível de realismo: têm peso equivalente ao de um recém-nascido, pele com textura semelhante à humana, veias pintadas manualmente e cabelos implantados fio a fio. Usadas tanto por colecionadores quanto para fins terapêuticos, os bebês reborn movimentam um mercado que ultrapassa cifras milionárias no país.

Mas, a proibição de bebês reborn em encenações públicas visa conter os efeitos colaterais da popularidade dessas bonecas. Entre eles, a mobilização desnecessária de serviços públicos de emergência, o pânico entre testemunhas desavisadas e a propagação de desinformação.

O projeto de lei especifica que a proibição se aplica a vias públicas, praças, parques, unidades de saúde e prédios públicos em geral. Estão previstas penalidades como advertência por escrito e multa de R$ 500 em caso de reincidência, podendo chegar a R$ 1 mil a partir da segunda reincidência. A fiscalização caberá à Secretaria Municipal de Saúde e à Guarda Civil Municipal.

Senna reforça que o objetivo não é impedir o uso legítimo das bonecas.

“O projeto não tem nada contra quem coleciona ou utiliza bebês reborn para fins pessoais ou terapêuticos. Mas simular um atendimento de emergência em praça pública, induzindo as pessoas ao erro e mobilizando socorro de forma indevida, ultrapassa os limites do razoável e do respeito coletivo”, concluiu.

A proposta ainda será analisada pelas comissões internas da Câmara antes de ser votada em plenário. Caso aprovada, seguirá para sanção ou veto do Executivo Municipal.

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

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10 Respostas

  1. Será que o vereador não tem nada mais importante para fazer? A cidade não tem problemas mais críticos do que esse? Vereador, saia da sua bolha e vai andar a pé pelas ruas de SJC, veja a quantidade de moradores de rua que o Felício “importou”!! Se quiser algo melhor para fazer, eu posso falar uma centena de problemas que a cidade tem.

    1. Eu sou contra a direita, mas esse projeto de lei, é uma boa ideia sim, tem pessoas que levam essas bonecas até às UPAs e UBSs para atendimento médico, não já não basta a fila de pessoas reais, agora tem que dividir imposto e fila com bonecas?

  2. Esse é o vereador população escolheu para nós representar…ao invés de preocupar dificuldades que a população tem e casos demorados e tanta espera e casos sem solução muitas vezes não resolve …….bora ajudar população isso não vai beneficiar a grande maioria população isso perca de tempo representa e ajuda moradores

  3. Odeio o PL e extrema direita, mas ele tem razão. Antes que a situação piore.
    Já há casos na justiça de casais brigando pela guarda destas “bonecas”. E o que virá depois?
    Claro, que há um grande interesse financeiro pela exposição em redes sociais que geram monetização.
    Será que há intrinsecamente algum transtorno psíquico, que ainda não é discutido e indetificado ? Será que é somente brincadeira de “adultos”?
    A situação pode criar problemas quando envolve instituições e outras pessoas que nada têm haver.

  4. Penso que deveriam e diminuir o número de legislativos da Câmara de SJK.
    E cada uma que parece duas.

  5. Inacreditável a falta de bons projetos em São José. Tanto pra se fazer e querem só mídia. Se o projeto fosse internar os donos do reborn, aí sim eu concordaria.

  6. O povo está perdendo a essência em família e da realidade da Vida, as futuras gerações ficarão (cada vez mais) precárias com essas decadência mentais dos pais, lamentável que estamos vendo que as consequências são devidos dos Atos (…)

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