O preço da cesta básica no Vale subiu em fevereiro, segundo o Nupes; maior preço foi registrado em Campos do Jordão e o menor em São José
O preço da cesta básica na RM Vale do Paraíba registrou alta no mês de fevereiro, conforme levantamento do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes), divulgado nesta quarta-feira (5). O estudo apontou que o valor médio na região chegou a R$ 2.895,69, representando um aumento de 1,9% em relação ao mês anterior.
Para ter a notícia mais rápida, junte-se aos nossos grupos de avisos rápidos no Whatsapp.
A pesquisa considerou uma família com renda equivalente a cinco salários mínimos vigentes, que totaliza R$ 7.590,00. Dentre as cidades analisadas, Campos do Jordão apresentou o maior preço médio da cesta básica, enquanto São José dos Campos registrou o menor valor.
Confira os preços em cada município pesquisado
São José dos Campos: R$ 2.845,38
Taubaté: R$ 2.880,27
Caçapava: R$ 2.924,11
Campos do Jordão: R$ 2.932,98
O que motivou a alta nos preços?
Especialistas do Nupes indicam que o aumento nos preços está ligado a três fatores principais:
Encarecimento da produção – O custo da energia elétrica subiu, impactando a cadeia produtiva.
Aumento da demanda interna e externa – O consumo elevado pressiona os preços.
Impactos climáticos – Ondas de calor reduziram a oferta de diversos produtos e afetaram culturas perenes, como a do café.
Produtos que mais subiram
Entre os itens que compõem a cesta básica no Vale do Paraíba, os que registraram as maiores altas de preço foram:
Mamão Formosa: +18,79%
Alho: +10,62%
Tomate: +9,72%
Queda nos preços de alguns produtos
Apesar do aumento geral, alguns produtos tiveram redução nos preços:
Batata Inglesa: -12,36%
Laranja Pera: -6,03%
Feijão Carioquinha: -5,87%
O estudo reforça a influência do clima e da economia na oscilação dos preços, o que impacta diretamente no custo de vida da população.
Veja também
Pai e filho são resgatados na Trilha do Guaecá em São Sebastião após se perderem
4 Respostas
Sem comentários!!!!!!!!👏👏
Oferta e demanda, exportação dá mais lucro que o mercado interno, custo de transporte rodoviário, importação mais cara, condições climáticas desfavoráveis, perdas na produção e transporte, agrotóxicos mais caros, taxas e juros altos, intermediários, ganância, ….
Fora que as principais Commodities agrícolas, como soja, trigo e milho são para ração animal ( bovinos, suínos, caprinos e aves) e não para consumo humano.
Pesquise e veja o impacto ambiental disto também.
Para quem tem uma boa posição social,
falar de comida é coisa baixa.
É compreensível: eles já comeram.
– Bertolt Brecht