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Fim da polêmica do terreno das vaquinhas no Aquarius!

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Cidade sai ganhando com um moderno projeto urbanístico e muita área verde. Praça principal terá o dobro do tamanho da Ulisses Guimarães

Foto Life

Há anos, suposições e notícias informam os moradores do Jardim Aquarius sobre o destino e a utilização do grande terreno de 550 mil metros quadrados situado às margens da movimentada avenida Cassiano Ricardo, zona oeste de São José dos Campos. Condomínios de prédios, shoppings e até complexos empresariais foram alguns exemplos que semearam o imaginário popular ao longo dos anos e do crescimento acelerado do bairro. Dentre as diversas opiniões, havia similaridade referente à concretização de um projeto no local que priorizasse a qualidade de vida na região.

Em 2014 houve um “boom” de notícias sobre uma suposta implantação de uma filial do World Trade Center (WTC) na área. O movimento foi forte, liderado pelo fundador da Embraer, o engenheiro Ozires Silva. Os adeptos do WTC contaram – na época – com o apoio da prefeitura municipal. Toda a novela do “World Trade Center” foi acompanhada pela Aquarius Life. E nesta edição informamos uma grande novidade: está definida a utilização da imensa área, revelada com exclusividade pela reportagem!
A revista Aquarius Life, por meio de suas fontes, obteve o protocolo do projeto junto à prefeitura e procurou o arquiteto responsável (Arlindo Regis de Oliveira Jr.), que é joseense.


Equilíbrio entre aproveitamento do espaço e interesse da cidade

Vista do pôr do sol e circulação do ar serão mantidas. Confira em primeira mão detalhes do projeto que vai mudar a cara da região oeste

O arquiteto urbanista joseense, Arlindo Regis de Oliveira Jr., 61 anos, que foi professor de arquitetura e urbanismo na Universidade Braz Cubas e UNIVAP, mestre em planejamento urbano, morador e com escritório no Jardim Aquarius, foi contratado pela empresa atualmente proprietária da gleba, a CTH Empreendimentos, para ser o autor do projeto urbanístico.
Trabalhando em sigilo há mais de um ano, o urbanista e sua equipe realizaram extensa pesquisa de informações, obtiveram formalmente as Diretrizes Urbanísticas do município, elaborando o projeto que já está protocolado na prefeitura com a finalidade de obter a anuência prévia do município, para poder prosseguir nas aprovações estaduais, retornando à prefeitura para aprovação final.
Em entrevista à Aquarius Life, o urbanista declarou que o projeto detém total sinergia entre a proprietária da gleba e o interesse público, e que não economizou esforços na busca de uma concepção urbanística para a gleba que contemplasse o equilíbrio entre o seu aproveitamento e o melhor para cidade.
Cerca de 50% de toda gleba será destinada a áreas públicas. “Será cumprida a função social da propriedade, conforme determina o Estatuto das Cidades, acabando com a especulação imobiliária e política sobre a gleba, dentro dos princípios da correção e da ética, retidão e bons costumes, características marcantes da sua atuação como profissional e também da empresa proprietária, a CTH Empreendimentos”, explica o arquiteto.
Questionado pela redação se havia a pretensão de mudar alguma lei municipal, o arquiteto foi enfático ao afirmar que não, e que se trata neste momento apenas de se urbanizar a gleba por meio de um projeto urbanístico de parcelamento do solo que está respeitando a legislação em vigor.
“O maior erro dos antigos empreendedores foi buscar a mudança da legislação para permitir construções no local, sem antes se proceder ao processo de urbanização da gleba com a contrapartida da doação das áreas públicas, como principal elemento compensatório. O desenho apresentado naquela oportunidade, embora fosse agradável de ser visto, não deixava claro onde ficariam as áreas institucionais e praças públicas, nem se as áreas verdes seriam de uso coletivo ou privativo”, destaca o entrevistado.
A ideia conceito do projeto urbanístico ora apresentado, explica Arlindo, é de uma ocupação aberta às pessoas, contendo cerca de 4 km de vias estruturais com 28 metros de largura cada uma, com ciclovias, além de duas vias marginais, uma junto à avenida Cassiano Ricardo e outra junto à Via Oeste, como contrapartida ao adensamento e aumento viário futuramente resultantes.
Estão sendo destinadas cerca de 28 mil metros quadrados de áreas para fins institucionais (escolas, posto policial, unidade de saúde, habitação popular, entre outros). Duas áreas institucionais integrarão um futuro complexo com a Arena Municipal, e outra área ficará junto ao espaço verde de preservação ambiental.

Projeto do Terreno / Arquiteto Arlindo Regis

Praça terá o dobro do tamanho da Ulisses Guimarães – O projeto consiste principalmente na destinação de um parque central na gleba como sistema de lazer com 64 mil metros quadrados, com muito verde e que preservará a atual vista do pôr do sol na paisagem, permitindo a circulação dos ventos tão necessários ao microclima do bairro, combatendo o fenômeno denominado “ilha de calor”. Uma outra área verde (com preservação ambiental) terá cerca de 50 mil metros quadrados e vai de encontro ao desejo de centenas de pessoas que se manifestaram em enquete feita pela revista Aquarius Life via Facebook (Life Informa).
“Será mais uma opção de lazer para toda a população do bairro e da cidade, como ocorre na praça Ulisses Guimarães e no parque Vicentina Aranha. O projeto estará compensando uma possível verticalização do local, que a meu ver, é inevitável dentro do conceito urbanístico denominado ‘Cidade Compacta’, atualmente praticado nas cidades mais modernas do mundo, unindo habitação, lazer, trabalho, comércio, serviços e institucional de apoio ao bairro, no mesmo local, incentivando a caminhada e desestimulando o deslocamento do automóvel, privilegiando-se o transporte coletivo”, enfatiza Arlindo. E complementa. “Tudo com muito critério técnico, respeitando a atual legislação, (Zoneamento e Plano Diretor), equilibrando desenvolvimento imobiliário e interesse público, resultando em qualidade de vida e uma cidade melhor para todos”.
O prefeito Felicio Ramuth, em sua última entrevista exclusiva concedida à Aquarius Life, (outubro/2017), quando perguntado sobre a área, se manifestou no mesmo sentido da população pesquisada e do projeto agora apresentado, dizendo que uma grande praça seria bem-vinda para o local, compensando a sua futura ocupação.
A obra tem previsão de início em dois anos.
O terreno – Conhecido popularmente como “terreno das vaquinhas”, a gleba localizada na Avenida Cassiano Ricardo tem área aproximada de 550 mil metros quadrados. No passado o espaço foi de propriedade da FORD Motor do Brasil S.A., posteriormente da AVIBRAS Industria Aeroespacial S.A. e em seguida de duas empresas do Paraná. Atualmente o terreno pertence a uma única proprietária: a empresa CTH Empreendimentos, com sede em São Paulo.

Final Feliz, São José sai ganhando!

 

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26 Respostas

  1. Sou leitor assíduo deste excelente meio de comunicao/informação aos moradores do nosso amado bairro e é com esse espírito que chamo a destaque a expressão “vai de encontro” no texto (destaque abaixo).
    Da forma abaixo expressa que vai contra, quando entendo que o texto pretendia dizer que vai “ao” encontro, ou seja, em linha aos anseios das pessoas.

    “Cerca de 50 mil metros quadrados e vai de encontro a expectativa de centenas de pessoas”

  2. NÃO ACEITARAM A PROPOSTA DA WTC E VÃO ACEITAR ESTA PROPOSTA…SÓ SE A POPULAÇÃO ESTIVER LOUCA…A OUTRA TINHA VÁRIOS LAGOS, VÁRIAS ÁREAS DE CONVIVÊNCIA…ESTÁ PROPOSTA SÓ AGRADA A ESPECULAÇÃO, JÁ QUE É SUPER ADENSADA. NÃO ENXERGO INTEGRAÇÃO ALGUMA COM O ENTORNO..E AINDA POR CIMA ESTA USANDO USANDO ÁREA E LAZER DE OUTRO CONDOMÍNIO PARA DESENVOLVER UMA ROTATÓRIA E OUTRA ÁREA ALHEIA PARA OUTRA…MIL VEZES A WTC.VOLTA, VOLTA…POR FAVOR.

  3. Uma dúvida. Essa àrea era da Ford ou foi uma doação da Prefeitura desde que a Ford construísse uma Fábrica de automóveis.Se foi doação não poderia ser cedida / vendida à outra empresa .Isso parece que aconteceu no passado com as terras doadas pela Sra Vicentina Aranha. Desculpem a minha ignorância , mas acho que tem algo errado .Coitada das vaquinhas….,

  4. Olá. Faço minhas as palavras do Sr Alexandre Carvalho: o texto correto seria “vai AO encontro “.
    E não explicaram claramente para onde vão as vaquinhas e suas famílias!!

    1. As vaquinhas futuramente deixarão de respirar monóxido de carbono liberado pelos carros e voltarão a zona rural. Já cumpriram seu papel pisoteando o solo e impedindo o surginento de uma floresta no local. Foram usadas pela especulação com este fim. Estas vaquinhas, as que você vê no banhado e em qualquer outra àrea dentro da cidade, estão impedindo o surgimento de árvores ao longo do tempo.

      1. Claro!!! As vacas sao as grandes irresponsáveis pela devastação das florestas nativas!!!! Tirem elas da cidade e veremos árvores por todos os lados! É pra rir?????

  5. O WTC sozinho iria gerar no complexo a abertura de até 7 mil empregos diretos e indiretos.
    A proposta previa a construção de um centro de convenções, shopping center, hotel, escritórios e um setor de habitação, tudo muito bem distribuído e planejado.
    Previa-se um investimento de mais de um bilhão de reais e colocar a cidade no mapa dos negócios internacionais com possível alavancagem do mal fadado aeroporto industria da cidade que nunca saiu do papel.
    Trocar o WTC por este projeto ai chega a beira do medíocre.

      1. Existiu sim! Era uma grande aposta para a cidade, mas devido às pressões dos moradores locais e a políticos frouxos, não foi para frente. Infelizmente tem gente que só olha o “agora”… isso é parte da nossa cultura, que não se interessa pelo futuro e não enxerga quando algo pode trazer mais benefícios do que o esperado. A cidade só perde, como perdeu o WTC que colocaria São José no cenário internacional e atrairia muitos investimentos e com isso, muitos empregos.
        Mas, fazer o quê? Tem gente que prefere “praça” ao invés de futuro.

  6. Josseense e suas manias. Nunca teve a proposta da WTC, sonho que nunca existiu. Acorda! O projeto é bom, sim. Feito por gente da cidade, que procurou valorizar a região, com estudo, com inteligência. Parem com esta mentalidade de megalomaníaco, pq é já que a cidade estará falida com a venda da Embraer para a Boeing.
    Povinho que só sabe criticar e comparar com o que nunca existiu!

    1. Pois o aeroporto de São José dos Campos.
      Nunca decola.
      O que foi motivo de crescimento de nossa cidade hoje extravanca o progresso.
      DCTA e a própria Embraer.

  7. O projeto do WCT era apenas para mudar o zoneamento que é de até 8,70metros de altura. Como a reportagem disse que não houve mudança na legislação então o zoneamento não permite construção acima de 8,70.
    De acordo com esse projeto uma das áreas verdes fica no brejo o que não poderia ser aterrado já que existe uma nascente no local é uma última consideração eu gostaria de saber aonde será o local para moradia popular!!!! Kkkkkk

  8. Pois o aeroporto de São José dos Campos.
    Nunca decola.
    O que foi motivo de crescimento de nossa cidade hoje extravanca o progresso.
    DCTA e a própria Embraer.

  9. O adensamento sempre interessou uma única entidade. A prefeitura. Vai arrecadar mais impostos com mínimo investimento. É a conta sobrará para os cidadãos. Ou estão pensando que os donos não entrarão na justiça pleiteando correções ad-valorem

  10. WTC e a outra alternativa agora apresentada , são apenas estratégias para liberação do terreno para vertilizacao,pois está área está limitada a construções de somente dois pavimento!!!

  11. Vamos fazer um parque nessa área sr prefeito? Cadê a promessa do PSDB de fazer parques e áreas verdes. Isso sim iria de encontro as expectativas dos moradores.
    Sinceramente não vi nada nesse projeto q mostre algum ganho para os moradores do entorno. Pelo contrário. Perdemos, e muito! A área verde prevista não é nada mais do q a exigida pela legislação, com um impacto gigantesco para todo o entorno. O q vi foram muitos terrenos circundando a área, fechando o acesso às áreas verdes. A matéria é medíocre, tentando convencer o leitor de que o projeto tem excelências e traria benefícios a todos. Percebam q qdo vamos lendo a matéria, em momento algum explicam ou dão informações sobre o que vai ocupar majoritariamente a área e ficou batendo nas vantagens enaltecendo algo exíguo. Lembro a todos da redação q a quase totalidade do bairro está muito insatisfeita com o projeto. Há uma mobilização sendo preparada e se confirmar a doação da área para Ford, tenha certeza q tentaremos embargar esse projeto.

  12. Projeto horrível, vergonhoso e atrasado.

    Incrível como tiveram coragem de apresentar um parque em formato de canteiro central, totalmente gradeado, como algo inovador.

    Patético esse arquiteto.

    NUNCA DEVE TER VISITADO QUALQUER CAPITAL EUROPÉIA MEU DEUS DO CÉU

  13. Chega de tanta área verde!! Vão morar em Jambeiro, São Francisco Xavier ou em qualquer bairro da periferia, que está cheio de árvores. O projeto apresentado parece uma versão II do próprio Aquarius. Só irá aumentar a população daqui. Empregos de alto nível e alavancagem da nossa cidade para o patamar de geradora de empregos de alto valor agregado em serviços foi para o saco com tantas críticas sem fundamento. 🙁

  14. Esse projeto é uma piada, um terreno com esse potencial dando lugar à habitação popular, posto de saúde kkkkkkk, é uma piada desastrosa!

    WTC sim traria um grande upgrade que a cidade precisa, agora esse projeto é ridículo, enfadonho vergonhoso.

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