SP mostrou que o modelo atual de armazenamento de imagens, que guarda o conteúdo por 3 meses, é muito oneroso e compromete o orçamento

A Polícia Militar de São Paulo se reuniu nesta sexta-feira (14) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, para apresentar o funcionamento das novas câmeras corporais SP. O encontro, realizado no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), contou também com a presença do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia.
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Durante a reunião, o governo estadual defendeu a adoção de um novo modelo de armazenamento de imagens, justificando que o sistema atual é muito oneroso e compromete recursos que poderiam ser utilizados para expandir o programa. O governador Tarcísio de Freitas argumentou que a mudança permitirá ampliar o número de câmeras de 10 mil para 12 mil e, posteriormente, para 15 mil.
Gravação ininterrupta e polêmicas
O tema das câmeras corporais SP ganhou destaque após decisão de Barroso, em dezembro de 2024, determinando sua obrigatoriedade para a Polícia Militar paulista. Inicialmente, o ministro exigiu que as gravações fossem ininterruptas, mas, em uma nova decisão, limitou o uso dos equipamentos a operações de grande porte e incursões em áreas de maior letalidade policial.
O novo modelo de câmeras apresentado pela PM permite gravações ininterruptas, mas há um impasse quanto à forma de acionamento do equipamento. O contrato firmado com a Motorola em setembro de 2024 gerou críticas por permitir que a gravação fosse ativada manualmente pelos policiais ou remotamente pelo Copom, levantando questionamentos de entidades de direitos humanos.
Decisão final fica com o STF
O presidente do STF classificou a reunião como “esclarecedora” e afirmou que continuará analisando o tema antes de tomar uma decisão definitiva. A Defensoria Pública de São Paulo segue questionando o edital do novo modelo de câmeras, alegando que a possibilidade de interrupção da gravação compromete a transparência e o controle das ações policiais.
A expectativa agora gira em torno da decisão de Barroso, que poderá determinar se o novo sistema será aceito ou se ajustes serão necessários para garantir maior monitoramento das operações da PM paulista.
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Primeira Resposta
sera que a policia tem capacidade de investigar quem consegue gastar uma quantia desta do povo de forma incompetente
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