Patrulha Maria da Penha completa 6 anos em São José com 1.399 atendimentos e 99 prisões por descumprimento de medidas protetivas

A Patrulha Maria da Penha completa seis anos de atuação em São José dos Campos com um balanço que comprova sua importância na proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. Desde sua criação, em junho de 2019, o programa já realizou 1.399 atendimentos e prendeu 99 agressores por descumprimento de medidas protetivas, ajudando a salvar vidas e garantir segurança a centenas de mulheres.
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Atualmente, mais de 140 mulheres estão sob monitoramento ativo da Patrulha, que é coordenada pela prefeitura de São José dos Campos e executada pela Guarda Civil Municipal (GCM). O objetivo é assegurar o cumprimento das medidas judiciais e prevenir novas agressões, criando um ambiente mais seguro, sigiloso e acolhedor para as vítimas.
“Me senti protegida, acolhida e segura”
A diarista Ana Paula, de 53 anos, é uma das mulheres assistidas pelo programa desde 2021. Para ela, o trabalho da Patrulha representa muito mais do que uma medida de proteção. “Todas as vezes em que precisei fui prontamente atendida. Sou muito grata por este trabalho da Patrulha Maria da Penha, por me sentir protegida”, afirmou emocionada.
Discrição e resposta rápida
As equipes da GCM realizam visitas regulares às vítimas e fazem patrulhamento preventivo nos locais que elas frequentam, com foco total no cumprimento das decisões judiciais. As viaturas não possuem identificação externa e contam com guardas femininas, o que proporciona sigilo, empatia e respeito durante os atendimentos.
As mulheres assistidas também recebem um botão do pânico, dispositivo de emergência conectado ao Centro de Segurança e Inteligência (CSI) da prefeitura. Quando acionado, ele gera um alerta imediato para a GCM, que desloca uma viatura da Patrulha para o local da ocorrência.
Trabalho integrado com a Justiça
A Patrulha Maria da Penha é considerada referência por sua atuação articulada com diversos órgãos, incluindo a Vara de Violência Doméstica e Familiar, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), o Ministério Público do Estado de São Paulo, além das secretarias municipais de Saúde e de Apoio ao Cidadão.
Todos os dias, a Vara de Violência Doméstica informa à GCM os casos que precisam de fiscalização, garantindo respostas rápidas e monitoramento eficaz para impedir a reincidência dos agressores.
Como pedir ajuda
Botão do pânico: disponível para mulheres com medidas protetivas ativas e cadastradas no programa.
Outros casos de risco: acione a GCM pelo 153 ou a Polícia Militar pelo 190.
Com tecnologia, empatia e ação coordenada, a Patrulha Maria da Penha reafirma seu compromisso diário de proteger vidas e combater a violência contra a mulher em São José dos Campos.
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Primeira Resposta
Recentemente um magistrado disse que não estava nem aí pra lei maria da penha e como punição foi removido compulsoriamente.
De forma análoga, a punição que o agressor normalmente sofre simplesmente é o distanciamento de alguns metros da agredida.
Aí fica dúvida quanto a eficácia dessa lei. Afinal, quem é o protegido (a) pela lei?
Dias atrás aqui mesmo em nossa cidade, foi publicado um vídeo na imprensa local, de um funcionário de confiança do prefeito de São José dos Campos, em que diz a moça: você está brincando com fogo, você não me conhece, vou dar um tiro na sua cara” e segue livre. Reitero a pergunta: quem é o protegido pela referida lei?