Levantamento prévio da Fipe mostra que a maioria dos itens que compõem a cesta de Páscoa subiu acima da inflação
Os ovos de chocolate estão 23,68% mais caros neste ano. É o que mostra o levantamento preliminar feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). O item foi o que mais subiu entre os produtos da cesta de Páscoa, ficando bem acima da variação de preço dos bombons (14,47%) e do chocolate em barra (8,57%).
A notícia mais rápida está em nossos grupos de WhatsApp na RM Vale. Escolha sua área: São José, Vale Central, Fé e Histórico, Litoral ou Mantiqueira.
O bacalhau, outro ítem muito consumido nesta época do ano, inflacionou 12,02%. Uma alternativa bem mais em conta entre os pescados é a corvina, cujo preço variou 3,02 % no período, ou a merluza, que registrou aumento de 3,51%. Ambos ficaram abaixo da inflação medida pelo IPC, cujo acumulado em doze meses fechado em fevereiro ficou em 6,7%.
“O aumento dos itens que compõem a cesta de Páscoa, como os ovos de chocolate, já era esperado. Além da alta procura sazonal, os preços vinham sendo pressionados desde o ano passado em função do aumento dos custos de produção”, argumenta Guilherme Moreira, coordenador do IPC. “Mesmo assim, as vendas devem crescer nesta Páscoa em relação ao ano passado, pois não temos mais as restrições impostas pela pandemia”.
Primeira Resposta
Nesta Páscoa, nem Kinder Ovo vai rolar.