Orquestra Parassinfônica é composta por 45 músicos; concerto ocorre no sábado (8) no Parque Capivari, às 16h

A Orquestra Parassinfônica de São Paulo – OPESP – primeira orquestra brasileira que dá protagonismo às pessoas com deficiência, fará a estreia da temporada 2023 no 53º Festival de Inverno de Campos do Jordão, o maior evento de música clássica da América Latina. Unindo pessoas com e sem deficiência, a OPESP se apresentará no Parque Capivari, no dia 08 de julho, às 16h, sob regência do reconhecido maestro Marcos Arakaki e com a participação especial da soprano Caroline Brito.
A OPESP, que vem percorrendo desde 2022 uma jornada em direção à inclusão social por meio da música clássica, após o convite para a apresentação em Campos do Jordão, segue para uma temporada de outros sete concertos, passando pelas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, além das cidades de Ribeirão Preto, Tatuí, Campinas, Botucatu e Santos.
Sob regência do maestro Marcos Arakaki, renomado por dirigir importantes orquestras dentro e fora do Brasil, e com a participação especial da soprano Caroline Brito, a OPESP preparou um repertório diversificado, que inclui obras de compositores como Mozart, Schubert, Tchaikovsky entre outros. Os ouvintes terão a oportunidade de se maravilhar com performances memoráveis e mergulhar na magia da música clássica.
A OPESP tem como missão promover a inclusão social por meio da música clássica. Idealizada pelo produtor cultural e mestre em atividades culturais e artísticas Igor Cayres, a orquestra conquistou reconhecimento e apoio ao receber o Prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022 na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura.
“A grande maioria dos músicos da OPESP vivenciou pela primeira vez na vida a experiência da rotina de uma orquestra sinfônica. Dadas todas as dificuldades impostas sobre as pessoas com deficiência, para eles chegava a ser difícil até mesmo encontrar escolas de música para estudar. Hoje serem protagonistas da OPESP e terem contato com um corpo técnico deste nível, é extremamente recompensador”, detalha Igor.
Sobre a OPESP
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Promover inclusão social por meio da música clássica era o sonho do produtor cultural e Mestre em Atividades culturais e Artísticas, Igor Cayres. Com vivências pessoais e profissionais com pessoas com mobilidade reduzida no passado, em 2022, Cayres conseguiu captar patrocinadores, encontrar profissionais habilitados, selecionar e capacitar uma orquestra de mais de 30 músicos e estrear a OPESP – a primeira orquestra parassinfônica de São Paulo – na prestigiosa Sala São Paulo, mesmo palco por onde passam gigantes da música brasileira e internacional.
O grande esforço valeu a pena. No mesmo ano o projeto conquistou o Prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022 na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura e ganhou novo fôlego para seguir seu caminho, que agora prevê oito apresentações no eixo Rio – São Paulo e vislumbra sonhos ainda maiores para 2024.
O projeto envolve, além de ensaios e concertos, a preparação de todos os músicos por meio de aulas em um processo de crescimento e amadurecimento. A área pedagógica da orquestra está sob a coordenação da pianista e renomada professora Aída Machado, Mestre em Música ECA-USP.
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