A Operação Mata Leão investiga fraude em consórcios com falsas cartas contempladas, envolvendo associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (25) a Operação Mata Leão, que investiga um esquema de fraude em consórcios envolvendo a venda de falsas cartas contempladas. A ação foi realizada pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de São José dos Campos, com o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão em quatro cidades: São José dos Campos, Jacareí, Caraguatatuba e Itaquaquecetuba.
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A operação tem como objetivo coletar provas e aprofundar as investigações sobre crimes de fraudes financeiras, associação criminosa e lavagem de dinheiro. De acordo com a Polícia Civil, o golpe consistia na oferta de cartas contempladas inexistentes para aquisição de veículos e imóveis. As vítimas realizavam os pagamentos, mas não recebiam os documentos prometidos e tampouco conseguiam reaver os valores investidos.
Em um dos casos apurados, uma vítima sofreu um prejuízo de R$ 400 mil ao acreditar na promessa de uma carta contemplada. As investigações apontam que o esquema movimentou quantias milionárias, prejudicando diversos consumidores em diferentes municípios.
Um dos alvos da operação foi uma empresa de consórcios localizada na Rua Madre de Paula, no bairro Vila Ema, em São José dos Campos. Segundo as autoridades, o grupo utilizava empresas com sócios formais para dar aparência de legalidade às operações, enquanto os verdadeiros operadores tinham antecedentes criminais por golpes semelhantes. A apuração revelou um elaborado esquema de lavagem de dinheiro, no qual os valores obtidos das vítimas eram transferidos para contas bancárias de terceiros e empresas interpostas, dificultando o rastreamento dos recursos ilícitos.
Durante a ação policial, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, documentos e outros materiais que serão analisados para dar continuidade às investigações. Além disso, contas bancárias vinculadas ao esquema foram bloqueadas para evitar a dissipação dos valores obtidos de forma fraudulenta.
Muitas das vítimas relatam dificuldades em reaver os valores perdidos e denunciaram os golpes em plataformas como o Reclame Aqui. As empresas Seller e Lions Corporation acumulam inúmeras queixas por aplicarem o mesmo método fraudulento, reforçando os indícios de atuação sistemática do grupo criminoso.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar todos os envolvidos e adotar as medidas legais cabíveis contra os responsáveis pelo esquema.
Primeira Resposta
Essa empresa não pagou minha rescisão e de diversos antigos funcionários. Empresa de FRAUDE.