Local será usado por alunos da rede municipal de ensino; população lamenta falta do basquete profissional na cidade – em 2012, final do NBB teve que ser disputada em Mogi devido à ausência de ginásio que comportasse público superior a 5 mil torcedores
Área que foi doada ao São José Esporte Clube no início da década de 80 – e retomada pela prefeitura recentemente -, o Complexo do Teatrão terá em breve um ginásio reformado com capacidade para cinco mil pessoas. Após criticar as obras, que foram iniciadas na gestão petista de Carlinhos Almeida, a administração municipal retomou os trabalhos e o objetivo é tornar o complexo multiuso com atividades esportivas, culturais e educacionais.
O enorme ginásio será utilizado principalmente por estudantes da rede municipal de ensino.
Falta de time profissional de basquete – Uma das principais paixões do joseense, o basquete (São José não participa da temporada atual do Novo basquete Brasil) seria um dos principais beneficiados com a inauguração do novo ginásio do Teatrão. Em 2012 e no auge recente do time, o São José teve que mandar a final contra o Brasília em Mogi das Cruzes por não ter um ginásio com capacidade superior a 5 mil pessoas.
Na ocasião, o time joseense foi derrotado. O basquete joseense geralmente mandava os jogos no ginásio Lineu de Moura, com capacidade para apenas 2 mil torcedores. “É uma pena. Antes tínhamos time e não tínhamos um grande ginásio. Agora, ocorre o inverso”, lamenta o torcedor Fabrício Noronha. “Teremos o ginásio. Temos tradição e uma grande torcida. Só falta o time. São José ama o basquete”, avalia a torcedora Vilma Marli.

Arena que virou esqueleto era esperança – A construção da Arena Municipal de Esportes, no Jardim das Indústrias, prometia ser a nova casa do basquete joseense. Iniciadas na gestão tucana de Eduardo Cury e ignorada na administração de Carlinhos, as obras estão paradas e simbolizam um grande desperdício de dinheiro público – além de causarem grande poluição visual no cenário da Via Oeste.