Obra de esgoto no Capão Grosso tem início em São José com investimento de R$ 4 milhões. Parte do bairro só será atendida em 2026
A obra de esgoto no Capão Grosso, bairro da zona leste de São José dos Campos, começou a ser executada pela Sabesp com investimento superior a R$ 4 milhões. A primeira etapa contempla cerca de 3 km de redes coletoras e 175 ligações domiciliares, beneficiando aproximadamente 1.500 moradores. São as linhas amarelas do mapa.
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As intervenções em andamento atendem as ruas 11, 12, 13, 14 e 15, além de trechos das avenidas Santo Antônio do Alto e João de Paula. A conclusão dessa fase da obra de esgoto no Capão Grosso está prevista para novembro de 2025.
Apesar do avanço, parte da comunidade ainda aguarda o serviço, como explica Osmar, representante do bairro. As ruas não contempladas neste momento estão previstas para 2026, marcadas em vermelho no projeto.
“Tudo aqui ainda é fossa. A gente pede limpeza, a prefeitura vem, mas até quando? O bairro existe há 70 anos. A Sabesp precisa agir”, disse Osmar.
Segundo ele, a prefeitura tem trabalhado na regularização fundiária, mas a população quer uma resposta da Sabesp para a ampliação da obra ainda este ano.
A gerente regional da Sabesp, Gabriela Azeredo, ressaltou o impacto da intervenção:
“Essa é uma entrega que muda a realidade da população. Levar saneamento ao Capão Grosso é garantir mais saúde e respeito a quem vive aqui há anos sem esse serviço essencial.”
O diretor regional Emerson José dos Santos reforçou:
“A chegada do esgoto tratado ao Capão Grosso mostra que deixamos o discurso e partimos para a entrega concreta.”
Segunda fase em 2026
Na segunda etapa, prevista para 2026, serão construídas três Estações Elevatórias de Esgotos (EEE), ampliando o atendimento a mais seis vias e 350 moradores. O investimento adicional será de aproximadamente R$600 mil. O esgoto será tratado na ETE Pararangaba. São as linhas marcadas em vermelho no projeto
Meta de universalização
A obra no Capão Grosso integra o plano da Sabesp de universalizar o saneamento até 2029 — quatro anos antes do prazo do Marco Legal. O plano prevê investimento de R$ 70 bilhões em 377 municípios, com foco em saúde, dignidade e meio ambiente.
