O silêncio das mulheres bem-sucedidas revela dores invisíveis e dilemas reais entre sucesso, exaustão e busca por acolhimento.
Por Amanda Santos / @eusouamandac
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A gente cresceu ouvindo que precisava estudar, conquistar independência, fazer a própria carreira. Muitas de nós conseguiu. Mas, quando alcançamos o tão sonhado “sucesso”, a pergunta muda: “E os filhos? E o casamento? E o tempo pra cuidar da casa?”
A mulher bem-sucedida muitas vezes é admirada em público e cobrada em particular. Existe um silêncio que ronda quem conquista muito: como se não pudéssemos reclamar. Como se estar exausta fosse um luxo. Como se pedir ajuda fosse fraqueza.
Mas não é. Atrás do brilho de muitos currículos, está uma solidão que ninguém conta. Uma culpa que se esconde nas entrelinhas dos elogios. Uma vontade de parar, respirar, ser inteira.
Este espaço também é para essas mulheres. Para quem não quer abrir mão da carreira, mas deseja uma vida com tempo, afeto e sentido.
Falar sobre isso não é ingratidão. É humanidade. E é preciso normalizar essa conversa.
E para os homens que leem essas linhas: talvez seja a hora de escutar mais do que admirar. Porque por trás da mulher que “deu certo”, também pode haver uma história que pede acolhimento.
Por Amanda Santos / @eusouamandac
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Primeira Resposta
Excelente e super me identifico.