Posse da nova diretoria do Conseg das regiões Central e Oeste de São José dos Campos ocorre na quarta (14), às 19h, no SESC
A posse da nova diretoria do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) das regiões Central e Oeste de São José dos Campos ocorre na quarta (14), às 19h, no SESC (avenida Ademar de Barros, 999) e marca o início de um novo ciclo de trabalho, comprometido com a escuta da população, o fortalecimento da cidadania e a cobrança firme por ações que tragam segurança concreta aos bairros. O Conselho Comunitário de Segurança é uma ponte direta entre a sociedade civil e os órgãos de segurança pública e administrativos – e a nova gestão chega com força total.
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A nova presidente, Flávia de Araújo, assume a liderança ao lado de um time dedicado: Andrea Fátima Pinto da Cunha (vice-presidente), Fátima Mabelini (diretora social e de assuntos comunitários), Paulo Torraque (1º secretário) e Leandro Blanque Beccener (2º secretário). Todos se comprometeram com uma gestão atuante, participativa e com devolutivas reais.
“Nosso foco será transformar cada reunião em uma ferramenta de mudança. Vamos ouvir, registrar, cobrar e acompanhar. A população precisa sentir que suas demandas não se perdem no tempo. O CONSEG é, sim, um instrumento de transformação social, e vamos usá-lo com responsabilidade e coragem”, afirma a presidente Flávia de Araújo.
A cerimônia de posse será aberta à comunidade e deve contar com a presença de autoridades civis, militares, representantes da prefeitura e lideranças dos bairros.
Demandas urgentes, atuação firme
A posse nova diretoria do Conseg traz também a responsabilidade de lidar com desafios graves e urgentes. Entre os principais relatos recebidos da população, conta Flávia, estão o crescimento de furtos, especialmente de cabos e materiais de imóveis desocupados; a perturbação do sossego, causada por bares irregulares, festas clandestinas e motos com escapamentos adulterados; e o aumento da abordagem agressiva de usuários de drogas em situação de rua, que geram medo principalmente entre idosos e mulheres.
A região Oeste, com boa infraestrutura, também sofre com problemas semelhantes – e a nova gestão entende que a solução passa por uma ação coordenada, envolvendo todos os entes públicos. “A segurança pública não é dever exclusivo da polícia. É responsabilidade de todos – da prefeitura, da Câmara, dos deputados e da Justiça. Queremos promover uma nova cultura, onde cada órgão assuma sua parte e a população seja protagonista”, reforça Flávia.
Novas práticas: participação ativa e dados concretos
A nova diretoria pretende tornar o CONSEG ainda mais eficiente e acessível. A proposta é que, após cada reunião, sejam emitidas devolutivas formais com encaminhamentos e respostas dos órgãos envolvidos. Para isso, é essencial que a população compareça com informações claras, como protocolo de chamados ao 156, datas e horários das ocorrências, e números de registros feitos à PM (190) ou GCM (153).
Além disso, a presidente destaca a importância da atuação legislativa. “Os vereadores precisam ir além do discurso. É hora de criar leis firmes sobre perturbação do sossego, fluxos ilegais e bares que operam fora da lei. E os deputados devem repensar as normas penais. A reincidência de furtos é um dos maiores desafios da segurança hoje”, aponta Flávia de Araújo.
Caminho conjunto: NALs e Vizinhança Solidária
Outro ponto de destaque da nova gestão será a implementação dos Núcleos de Atendimento Local (NALs), que ainda não existem na região Centro-Oeste, e o fortalecimento do Programa Vizinhança Solidária. Esses mecanismos permitem identificar e tratar os problemas de forma localizada, fortalecendo o vínculo entre comunidade e poder público.
“Acreditamos em soluções coletivas. Os NALs e o Vizinhança Solidária vão aproximar ainda mais o CONSEG dos moradores. Cada bairro tem sua realidade, e precisamos atuar com sensibilidade, foco e planejamento”, finaliza a presidente. A nova gestão do CONSEG Centro-Oeste inicia com a promessa de ser muito mais que um espaço de reclamações. É um canal ativo, cidadão e estratégico para melhorar a vida dos moradores.
O convite está feito: participe da cerimônia, acompanhe as reuniões e seja parte da construção de uma cidade mais segura e justa. Mais informações pelo e-mail: consegcentro-oestesjc@gmail.com
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Primeira Resposta
Muito bonito, só que na prática não funciona. Já fui membro do Conseg Norte e Leste, com participação efetiva em várias reuniões na câmara municipal com autoridades de várias forças de segurança pública como PM, GCM, vereadores (mais interessados em fazer política), líderes de bairros e aspones pendurados nas folhas de pagamentos do serviço público e até com a polícia civil.
Reuníamos mensalmente na câmara municipal e era só blá blá blá infelizmente. A prefeitura e a câmara só faziam política pensando em eleições e as forças de segurança pública só apresentavam relatórios muito bem elaborados relatando a queda constante dos índices de criminalidade, só que nao. Na prática, nas ruas da nossa querida São José abandonada desde as eleições, não é o que se vê. Roubos, furtos, tráfico, violência doméstica, cracolândia, etc., crescem em números alarmantes dia a dia. De concreto mesmo nada. Enquanto os infratores da sociedade não forem penalizados pelo judiciário, nada muda nesse país. Dia 06 último agora, um estuprador de uma criança de 9 anos, foi entrevistado na DDM e liberado em seguida.
Aí pergunta-se: Pra que organizar a sociedade civil através dos Conseg’s e programas como Vizinhança solidária, fazer cruz com Baton nas mãos das mulheres, ligar no 181, no 190, no 153, acionar a patrulha Maria da Penha, etc., etc., etc., se o próprio magistrado (a) em seu entendimento jurídico rema contra a maré?
O Conseg não é uma Instituição de transformação, é sim, uma Instituição de apoio a segurança do cidadão e cidadã comum.
O que a criminalidade quer e está tendo êxito é exatamente isso: que suas lideranças vendam a sociedade desorganizada, que esses conselhos, são justamente e tipicamente um instrumento de transformação social e não como um braço de enfrentando ao crime. Pode ser sim, que exista um outro propósito para os Conseg’s: o eleitoreiro. Aí sim, não se toca mais no assunto.