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Narcolepsia – Sonolência excessivas em momentos inapropriados

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Caso não seja diagnosticado e tratado adequadamente, distúrbio pode afetar drasticamente a vida do indivíduo. “O diagnóstico é difícil, o que pode fazer com os pacientes sofram ‘quietos’ e fiquem com imagem de preguiçosos”, afirma psiquiatra

Distúrbio de sono caracterizado por uma constante sonolência em momentos inapropriados – como, por exemplo, durante o trabalho -, a narcolepsia estimula a sonolência contínua e sensação de cansaço que não são completamente aliviadas com qualquer quantidade de sono. Caso não seja reconhecido, o distúrbio pode afetar negativamente a rotina do indivíduo.
“Mas se for tratado corretamente, a pessoa tem grande chance de levar uma vida praticamente normal. Sua incidência é rara (de 0,02% a 0,06% da população mundial), embora se suspeite de uma porcentagem muito maior devido à dificuldade do diagnóstico, que é feito através de avaliação clínica, histórico médico, exame físico e realização de testes específicos, incluindo a análise da avaliação do sono, chamada polissonografia. Muitos pacientes sofrem quietos e são tidos como preguiçosos”, explica o psiquiatra Carlos H. Ferreira Banys.
Segundo o especialista, a causa da narcolepsia é uma alteração de partes e substâncias do cérebro que controlam o sono e a vigília. “Aspectos genéticos e doenças neurológicas podem estar associados ao distúrbio – que não é causado por problemas psiquiátricos ou psicológicos, ou seja, não está sob o controle da pessoa. Fatores ambientais como estresse e infecção também estão relacionados ao aparecimento da narcolepsia”, complementa.

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Recentemente, pesquisas demonstraram que a narcolepsia é a sequela de uma doença autoimune (viral), que atinge o hipotálamo lateral, local onde é produzida a hiprocretina. “A diminuição da hipocretina leva à narcolepsia e a sua falta à cataplexia”, destaca o médico.

Os sintomas mais comuns consistem em sonolência excessiva diurna (cansaço ou ataques irresistíveis de sono, que podem ocorrer no meio de uma refeição ou atividade, deixando a pessoa semiconsciente ou incoerente), cataplexia (perda súbita de força nos músculos desencadeada por emoções fortes, geralmente de grau leve e com duração de poucos segundos), paralisia do sono (sensação de não poder mexer parte do corpo antes de dormir ou acordar, podendo durar alguns minutos e ser interrompida por ruído ou estímulo externo) e alucinações hipnagógicas (alucinações visuais ou auditivas logo antes de dormir ou acordar, sendo desagradáveis e associadas à sensação de medo ou ameaça).

“Também existem outros sintomas como insônia e dificuldade em manter o sono noturno, dificuldade de concentração, perda de memória e dor de cabeça”, relata o entrevistado.

Tratamento – A narcolepsia é tratada mediante orientação adequada e mudanças comporta-mentais – incluindo o hábito de cochilos durante o dia e uso de medicamentos específicos.
“Dentre as medicações atuais, a modafinila é a primeira escolha para o aumento do nível de alerta e a melhora da sonolência excessiva. O medicamento apresenta baixo risco de efeitos colaterais e de dependência. Outros remédios podem ser necessários de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente”, encerra o psiquiatra.

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