Crime brutal teria ocorrido após motorista desviar rota em Taubaté e levá-la para área rural de Caçapava; vítima de 36 anos, que é surda e se comunica por Libras, está abalada
Uma mulher de 36 anos, que é surda e não possui fala, denunciou ter sido estuprada, agredida e roubada durante uma corrida por aplicativo em Taubaté, na segunda-feira (8). O caso é investigado pela Polícia Civil, e até o momento ninguém foi preso.
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Segundo o boletim de ocorrência, a vítima havia solicitado uma corrida no Mercado Municipal de Taubaté. Após entrar no veículo, o motorista desviou da rota e seguiu para uma estrada rural escura e sem movimentação. No local, outros dois homens já aguardavam o carro.
De acordo com o relato da família, feito com auxílio da comunicação por Libras e sinais adaptados, os três homens violentaram a vítima, a agrediram e roubaram pertences como celular, documentos, cartões, bolsa e cerca de R$ 400 em dinheiro. A mulher também afirmou que os criminosos estavam armados.
Depois das agressões, ela foi colocada novamente no carro e abandonada na rua Aníbal José Faria, no bairro Padre Marcelo, em Caçapava, cidade vizinha a Taubaté. Uma conhecida da família, que havia visto publicações sobre o desaparecimento da mulher, a encontrou no local e acionou os parentes.
A vítima foi levada ao Hospital Fusam, em Caçapava, onde recebeu atendimento inicial, e em seguida encaminhada para exames no Instituto Médico Legal.
Vítima havia sido dada como desaparecida no dia anterior
A mulher tinha sido considerada desaparecida no domingo (7), o que levou a família a registrar um boletim de desaparecimento. Ela foi localizada somente na tarde de segunda (8).
Muito abalada e debilitada, a vítima permaneceu no carro da família enquanto os parentes formalizaram o registro do caso na Delegacia Seccional de Taubaté. A Polícia Militar também havia sido acionada ao hospital e registrou um boletim preliminar.
Investigação
O crime foi registrado como estupro, roubo qualificado, concurso de pessoas, emprego de arma de fogo e encontro de pessoa. Por ser surda, o relato completo dependeu de familiares que se comunicam com ela por Libras.
A mulher não conseguiu informar cor, modelo ou placa do veículo, nem características físicas dos agressores, o que dificulta a identificação inicial dos suspeitos.
A investigação ficará a cargo da delegacia responsável pela zona rural de Taubaté, área onde a violência sexual e o roubo teriam ocorrido. Esta matéria será atualizada conforme o avanço da investigação.
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