Locutor publicitário foi um dos nomes mais marcantes da propaganda brasileira, com mais de 90 mil comerciais gravados. Ele enfrentava uma leucemia e faleceu nesta segunda, em São Paulo

Luto na publicidade nacional! Morreu na madrugada desta segunda-feira (4) o jornalista, locutor publicitário e apresentador Bob Floriano, aos 64 anos. Ele lutava contra uma leucemia e faleceu na capital paulista, onde vivia com a esposa, a consultora Viviane Faustini. Ele deixa duas filhas.
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Com uma carreira sólida no rádio, televisão e publicidade, Bob Floriano ficou nacionalmente conhecido como a emblemática voz dos comerciais das Casas Bahia, participando de mais de 90 mil campanhas publicitárias, segundo estimativas do setor. A marca de sua voz grave e inconfundível tornou-se sinônimo de credibilidade e impacto no mercado de vendas.
Ao longo de sua trajetória, Bob também trabalhou em grandes emissoras como Eurochannel, Discovery, E! Entertainment e diversas rádios. Na televisão, foi apresentador do telejornal “Fala Brasil”, da TV Record, entre 1998 e 2000, e também pioneiro no programa de vendas ShopTour, onde esteve por cinco anos.
Em 2015, tamanho reconhecimento o levou ao tradicional sofá do Programa do Jô, na TV Globo, onde contou histórias de bastidores e compartilhou detalhes sobre sua impressionante trajetória.
Nos últimos anos, após se afastar da mídia por conta do tratamento contra a doença, Floriano se dedicava à carreira de mentor de comunicação e era frequentemente requisitado como mestre de cerimônias em eventos corporativos. Também escreveu o livro “Quem Fala Bem, Vende Mais”, voltado à capacitação de profissionais de vendas e comunicação.
O velório será realizado nesta segunda-feira, a partir das 17h, no Cemitério do Araçá, em São Paulo. A cremação está marcada para as 20h.
Legado: uma voz que marcou gerações
A morte de Bob Floriano deixa uma lacuna irreparável na comunicação brasileira. Mais do que um locutor, ele foi um mestre da persuasão, que aliou técnica, talento e emoção em cada frase que dizia. Sua voz embalou campanhas históricas, vendeu produtos, contou notícias e, acima de tudo, marcou gerações com sua autenticidade e potência.
Sua partida comoveu colegas de profissão, publicitários, fãs e o público em geral, que reconheceram nele um ícone da propaganda nacional e uma referência no rádio e na televisão.
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