Árvore situadas na rua Tufy Simão F., ao lado da Catedral, estariam condenadas demandando supressão urgente, segundo os entrevistados
A supressão urgente de árvores na rua Tufy Simão Filho, no Jardim São Dimas, região central de São José dos Campos, tem sido solicitada com insistência por moradores e síndicos da região, preocupados com o risco iminente de acidentes causados por eventuais quedas. Segundo eles, laudos técnicos da própria prefeitura de São José dos Campos já confirmaram que as cinco árvores situadas na calçada ao lado da Catedral São Dimas estariam comprometidas e podendo cair a qualquer momento.
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“Os técnicos da prefeitura estiveram aqui e avaliaram todas as árvores. O diagnóstico foi claro: estão condenadas. Podar não resolve. É preciso suprimir antes que uma tragédia aconteça, como o lamentável ocorrido recente no Esplanada, onde uma árvore matou uma estudante de medicina durante aula de autoescola”, afirma um morador, ressaltando o alto fluxo de veículos, pedestres e frequentadores da região.
A rua é movimentada, com entradas de garagens de prédios residenciais, comércios, igrejas e bares no entorno da Praça São Dimas. Um dos síndicos aponta ainda danos estruturais provocados pelas raízes.
“As raízes estão estourando calçadas, entupindo tubulações, danificando o asfalto e o muro. Já fizemos diversos pedidos via 156 e seguimos aguardando providências”, destaca.
Laudos técnicos confirmariam riscos, segundo moradores
A reportagem teve acesso aos números dos processos administrativos que apontariam a necessidade urgente de remoção das árvores. Os números dos processos foram informados à prefeitura, que em nota informou “que uma equipe técnica irá até o local para vistoriar as árvores e elaborar o laudo técnico”. Questionada sobre o prazo a administração comunicou que a avaliação será feita nos próximos dias. Vale ressaltar que caso a supressão seja feita uma compensação ambiental será realizada com o plantio de novas mudas nativas em outras áreas da cidade, como determina a legislação ambiental vigente.
Tema delicado: segurança versus preservação
A discussão sobre supressão urgente de árvores sempre desperta debates acalorados, especialmente entre ambientalistas. Mas, moradores reforçam que neste caso a remoção seria uma medida preventiva para preservar vidas, e não uma decisão sem critério técnico.
“Ninguém aqui é contra a natureza. Mas se as árvores representam perigo e já foram condenadas por técnicos, temos que agir. Depois que cair, não adianta mais lamentar”, finaliza o morador.
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3 Respostas
Gostaria de saber se serão plantadas novas árvores de espécies adequadas, obviamente, nos locais das árvores doentes que serão retiradas. Ou será que nos locais será colocado cimento? Moro nesta região e nos últimos 10 anos não vi uma única árvore ser plantada pela prefeitura.
Totalmente necessário! A prefeitura de São José dos Campos fez um “sendo das árvores existentes, colocaram chapas com QR code mas na verdade esse serviço foi uma perda de recursos dos municípios pois a maioria das árvores estão condenadas e devendo serem extraídas e substituídas por outras próprias para regiões urbanas. Para registro declaro que todas as árvores localizadas na Avenida Engo. Francisco José Longo, Avenida Adhemar de Barros, Avenida São João deveriam ser retiradas e substituídas por árvores com características urbanas pois as existentes em sua grande maioria estão infestadas de pragas tipo “erva de passarinho” que sugam a seiva das árvores e as deixam fracas e até as levam a morte e/ou infestadas de cupins em suas bases.
Beleza tóxica!
A árvore Espatódea, popularmente
conhecida como Bisnagueira, possui
uma substância inseticida que pode
causar a morte de abelhas e beija-flores.