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Megaoperação combate desmanches clandestinos em oito cidades de São Paulo

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Divulgação

Desde a madrugada desta terça-feira (28), a Secretaria da Segurança Pública, através do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e da Polícia Civil, em conjunto com o Detran.SP, está realizando a Operação Box. O objetivo é combater a atuação de desmanches envolvidos em crimes de receptação e associação criminosa, roubos e furtos de veículos e cargas.

Os alvos da ação foram selecionados pela Polícia Civil, após levantamento realizado com base em investigações e informações detalhadas, parte delas sobre estabelecimentos do setor, repassadas pelo Setor de Fiscalização do Detran.SP. As fiscalizações ocorrem na Capital, nos municípios de Santo André, Osasco e Arujá da Grande São Paulo e nas regiões de Campinas, Santos e Sorocaba, além de São José dos Campos.

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O foco está na fiscalização conjunta a desmontes e desmanches, para o combate aos estabelecimentos clandestinos e também checagem das condições e atividades dos credenciados junto ao Detran.SP. Os desmanches clandestinos e irregulares, muitas vezes, oferecem à população as chamadas “peças de sangue”, pois suas atividades são alimentadas pelos produtos de outros crimes, como roubo de veículos, desvios de cargas, latrocínio, corrupção e lesões à sociedade.

Na operação desta terça-feira, foram fiscalizados 75 estabelecimentos comerciais, além de outros locais clandestinos previamente identificados pelas equipes de investigação em todo o Estado. As ações resultaram na emissão de 33 autos de prisão em flagrante, inclusive de envolvidos em roubo de carga e em receptação e crime contra ordem tributária, além do cumprimento de mandado de prisão contra suspeitos de latrocínio e de roubos de motos.

No total, 58 pessoas foram presas por atividades diretamente relacionadas aos desmanches clandestinos ou irregulares, suspeitas de envolvimento em crimes de receptação, associação criminosa e crimes de relação ao consumo. Do total de estabelecimentos fiscalizados, 43 desmanches foram autuados, sendo 24 deles inclusive lacrados por não terem registro junto ao Detran.SP. Outros 19 estabelecimentos credenciados no Órgão foram autuados por falta de rastreabilidade de peças, vendas de peças proibidas, desmontagem de veículos sem baixa. Do total de fiscalizados, outros 32 estabelecimentos foram fechados ou exerciam outras atividades não relacionadas à comercialização regular de autopeças.

Cerca de outras 100 pessoas foram presas suspeitas ou procuradas (já condenadas) por outros crimes, como os de roubo de veículos, roubo de motocicletas, latrocínio e até tráfico de drogas, descobertas durante as investigações e flagrantes da Operação Box.

Em São José dos Campos, segundo dados repassados pelo Deic, foram 131 pessoas abordadas e seis presas, 38 estabelecimentos vistoriados, sendo oito lacrados por falta de documentação e peças sem rastreabilidade, e ainda, três veículos localizados e 15 peças apreendidas.

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

2 Respostas

  1. Quando a demanda pelas peças clandestinas deixar de existir, a oferta dessas peças também deixará de existir.
    Essa é a lei econômica conhecida como da oferta e da procura.

  2. A questão é de berço (honestidade), ou seja, posso escolher comprar na loja por 100 ou no desmanche por 20. No segundo caso sabendo que alguém ficou no prejuízo ou até mesmo perdeu a vida quando ocorreu o roubo.
    Portanto, o consumidor tem que evitar peças de desmanche e os fabricantes devem ofertar peças novas e legalizadas a preços justos e compatíveis com o bem.

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