Paciente denuncia importunação durante atendimento médico, profissional é afastado preventivamente e caso passa a ser investigado pela Polícia Civil em Ubatuba

Um caso de importunação sexual motivou o afastamento preventivo de um médico da Unidade de Pronto Atendimento da Maranduba, em Ubatuba. A denúncia foi feita por uma paciente que relatou ter sofrido toques inadequados durante atendimento médico realizado na tarde de sexta-feira (27). O caso foi registrado pela Polícia Militar e encaminhado à Polícia Civil, que dará continuidade às investigações.
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Segundo informações do boletim de ocorrência, a paciente procurou a unidade de saúde com queixas de dores abdominais, nas costas e nas pernas. Durante a consulta, ela afirmou que o profissional teria tocado suas partes íntimas de forma incompatível com o procedimento médico.
Polícia Militar foi acionada e médico negou acusações
A Polícia Militar foi acionada via Copom e compareceu à UPA Maranduba, onde colheu os relatos da paciente e do médico envolvido. O profissional negou a prática de qualquer irregularidade e declarou que realizou apenas exames físicos considerados necessários para a avaliação clínica, dentro dos protocolos médicos.
Diante da denúncia, as partes foram encaminhadas à Delegacia de Polícia, onde foi registrado boletim de ocorrência por importunação sexual. Após prestar esclarecimentos à autoridade policial, o médico foi liberado.
Prefeitura afasta profissional e abre sindicância
Em nota oficial, a prefeitura de Ubatuba informou que tomou conhecimento da denúncia envolvendo possível assédio durante atendimento na UPA Maranduba. De acordo com o comunicado, as secretarias municipais adotaram medidas imediatas, com o afastamento preventivo do profissional e a abertura de uma sindicância administrativa para apurar os fatos.
Caso segue sob investigação
A importunação sexual agora será apurada pela Polícia Civil, que deverá ouvir testemunhas, analisar documentos e esclarecer as circunstâncias do atendimento. A investigação também irá avaliar se houve violação dos protocolos médicos e eventual responsabilização criminal e administrativa.
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