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Matéria completa sobre a Ponte Estaiada, confira opiniões!

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Ao custo total de R$ 64 milhões obtidos junto ao BID, obra deve otimizar o trânsito na região da rotatória do Colinas. Batizado de “Arco da Inovação” pela prefeitura, ponte terá curva catenária e representará um marco na engenharia de trânsito joseense

Divulgação Prefeitura

Especulada desde a primeira gestão do ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB), discutida e remodelada na gestão petista de Carlinhos Almeida, a aguardada ponte estaiada no Vidoca foi, enfim, confirmada pela administração municipal. Ao custo total de R$ 64 milhões, a obra vai otimizar o trânsito na região da rotatória do Colinas. Batizado de “Arco da Inovação” pela prefeitura, a ponte terá curva catenária e representará um marco na engenharia de trânsito joseense.
O mastro central, segundo o engenheiro Catão Francisco Ribeiro, terá cerca de 100 metros de altura . Catão também foi o responsável pelo projeto da ponte estaiada situada na Marginal Pinheiros, em São Paulo.

“Uma das peculiaridades da obra joseense é que ela será feita em curva catenária. Será uma obra de arte especial, com cunho social que vai melhorar a mobilidade urbana da região”, revelou o engenheiro.
O megaempreendimento será financiado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). A previsão de entrega é de 14 meses a partir do início da construção. A definição da empresa responsável pela construção da ponte estaiada – batizada de “Arco da Inovação” pela prefeitura – acontece no dia 23 de maio. A assinatura do contrato e emissão da Ordem de Serviço estão previstas para ocorrer em junho. Pelo cronograma, a entrega será em agosto de 2019.
“A história da ponte estaiada começou lá em 2005, quando foi criada uma lei municipal autorizativa para obter empréstimos junto ao BID. Vamos construir o maior entroncamento da cidade que vai beneficiar 300 mil pessoas diariamente”, enfatizou o prefeito Felicio Ramuth.
De acordo com números da secretaria de Mobilidade Urbana, 180 mil veículos passam pelo trecho diariamente com destino a todas as regiões da cidade. Referente ao transporte público, circulam pelo local 18 linhas e 60 mil trabalhadores em 1.246 viagens.


Estrutura – O projeto prevê que, sob a ponte na rotatória do Colinas, sejam construídos dois viadutos (superior e inferior), que servirão de ligação entre as avenidas São João – Jorge Zarur (sentido sul) e Jorge Zarur – Cassiano Ricardo (sentido Aquarius). Estes acessos ficarão em formato de “x”. O viaduto inferior (Zarur – Aquarius) terá 267 metros de comprimento e o superior (São João – Zarur), 349 metros.

Ponte do Senhorinha – Junto com a obra da ponte estaiada será feita, na avenida Jorge Zarur, a duplicação da ponte sob o córrego Senhorinha, no sentido da zona sul.

Foto Life

Diariamente trabalhadores e estudantes se arriscam ao caminhar no local sobre o Córrego Senhorinha. Como a passagem é estreita, os pedestres precisam se apoiar na viga lateral do viaduto.
Segundo o prefeito Felicio Ramuth, em entrevista para Life, a duplicação permitirá fazer uma ciclovia e uma calçada com segurança.


 

Custo menor e impacto ambiental reduzido

Foto Life

Secretário de Mobilidade Urbana justifica definição pela ponte estaiada. “A construção não provocará intervenções drásticas”, afirma. Confira os principais trechos da entrevista concedida na redação da Life

Life – A construção de uma ponte é a melhor opção para a rotatória do Colinas?
Paulo Guimarães – A rotatória do Colinas já está no limite da condição física nos horários de pico, principalmente no período da tarde, que o fluxo é bem concentrado. Os semáforos estão no limite. Não há mais o que fazer lá. Os semáforos agem em tempo real, eliminando a ociosidade, mas mesmo assim não é mais suficiente. A inteligência artificial do semáforo não tem mais a capacidade para resolver a intensidade do fluxo no horário de pico. Então, a próxima etapa é gerar cruzamentos em desnível. Por isto que ali demanda uma ponte, para desnivelar os conflitos e gerar ganho de capacidade.

Life – Por que a definição por uma ponte estaiada?
Paulo – São três motivos principais. O primeiro é custo. Ali temos um problema de espaço físico, com supermercado, shopping, córrego, prédios e posto. A estaiada exige um grau de intervenção e obra de arte menores. Se fosse no sistema convencional seriam necessários 120 metros a mais de extensão, o que encareceria a obra. A estaiada é a opção mais econômica em razão do porte. O segundo motivo é a questão do impacto ambiental, que é muito menos agressiva ao meio-ambiente porque a ponte tem poucos apoios no solo. A terceira é a questão do próprio método de construção. A ponte é construída para dentro, não será necessário interditar o Vidoca. A obra será tocada durante o dia e a noite. A ponte estaiada é construída de cima para baixo. O impacto no trânsito é bem menor. Estes são os motivos da opção pela ponte estaiada.

Life – Não é muito dinheiro para apenas uma obra? Este empréstimo do BID não poderia ser dissolvido em vários projetos?
Paulo – O projeto do BID é para grandes intervenções urbanas. O dinheiro que está sendo utilizado na ponte é um dinheiro economizado em outras obras. É uma verba veiculada a planos estruturais de infraestrutura urbana que não poderia ser aplicada, por exemplo, na saúde ou educação, como sugerem os comentários do Facebook. A Via Cambuí também está no BID, duplicação da ponte Maria Pelegrina também. São obras de infraestrutura urbana. Por esta característica não podemos pulverizar a verba em diversos pontos e sim fazer uma obra que cause grande impacto viário.

Life – Por que usar a verba do BID na rotatória do Colinas?
Paulo – Por dois motivos. O fluxo ali é de 300 mil pessoas somente dentro dos veículos. O Colinas é o local onde a gente vai conseguir contemplar o maior número de pessoas com uma única obra. O segundo motivo é que quando foi feito o plano diretor de mobilidade urbana na gestão passada, tivemos reuniões setoriais e na fase de diagnóstico, com a participação da população, foi apontada a rotatória do Colinas como o principal gargalo da cidade. Depois isto se culminou em uma audiência pública para aprovação do plano. Logicamente que tivemos estudo técnico, mas o próprio sentimento da população, de uma forma geral, apontava a rotatória do Colinas, pois é o entroncamento de todas as regiões da cidade, além das conexões com as rodovias.

Ligação Metropolitana – A rotatória do Colinas será o início da ligação rodoviária metropolitana do município. Para o lado do sul de Minas é a parte mais complicada. Projetos futuros contemplarão a Via Banhado e a Via Parque – que ligará a Fundo do Vale em linha reta até a SP-50. É um projeto futuro que está previsto no plano de macroestrutura viária.

Life – Não faltou debate com a população sobre a ponte?
Paulo – Eu acredito que não. Nada foi feito na correria. Este projeto está pronto desde 2009. Havia o empecilho financeiro. Mas economizamos em outras obras do BID para conseguirmos a verba. É uma coisa estudada.

Life – Por que o projeto não foi disponibilizado no site da prefeitura?
Paulo – Não é uma prática habitual, mas também não tem problema nenhum. Basta solicitar. Está publicado em licitação. É tudo público e transparente.

Divulgação Prefeitura

Life – A Ponte não vai na contramão do conceito coletivo de mobilidade urbana?
Paulo – Ali a gente tem atualmente 18 linhas de ônibus. É um grande ponto de integração e conexão para todas as regiões da cidade. São mais de 1200 viagens por dia e 60 mil passageiros transportados diariamente. A ponte não é uma obra para carros. Ela vai beneficiar a todos. A ponte não exige obrigatoriedade de ter uma ciclovia. E uma ciclovia na ponte não encurtaria o caminho para as bicicletas. É melhor ir por baixo. Com a suspensão dos fluxos pela ponte iremos viabilizar a conexão das regiões oeste, leste e sul por ciclovia. Ali temos a Via Oeste chegando por ciclovia, Lineu de Moura chegando por ciclovia. A Anchieta também tem conexão pela região do Esplanada. Vamos fazer e melhorar todas estas estruturas. Faremos ainda a ligação com a ciclovia da avenida Andrômeda pelo Vidoca. Será uma grande conexão cicloviária no município.

Life – Como foram definidos os fluxos de trânsito que serão atendidos pela ponte?
Paulo – Temos que avaliar o custo x benefício. O trânsito que chega na rotatória vindo da zona sul é bem distribuído, tanto para quem vai subir a avenida Cassiano Ricardo como quem vai para o Urbanova. Mas temos que levar em conta a questão do grande terreno existente na Cassiano Ricardo, no Jardim Aquarius, que deve receber no futuro uma grande demanda de veículos. Outra questão são os pontos de conflitos. A engenharia de trânsito aponta que os fluxos atendidos serão melhores para conversão.

Life – Você está seguro com relação ao projeto da Ponte Estaiada?
Paulo – Totalmente. Estou tranquilo. Sento e debato com qualquer engenheiro. Meu único receio é a questão estética, por mais que tenhamos as maquetes. O arco terá 100 metros de altura.

Life – Mas os semáforos não serão eliminados?
Paulo – Não. Temos muitos empreendimentos em torno da rotatória. Temos hotéis e escolas. Temos de 13 a 15 mil veículos por hora no pico da tarde. A ponte tem capacidade para absorver 6 mil. Tudo indica que com a migração de 6 mil veículos para a ponte, teremos redução de quase 50% no tempo de espera nos semáforos. A frota de veículos deu uma reduzida no crescimento em comparação com dez anos atrás. São José possui hoje 720 mil habitantes e 450 mil veículos. Isso de veículos registrados no município. Estimamos um acréscimo diário entre 15% a 20% no número de veículos vindos de outras cidades como Caçapava, Jacareí e Grande São Paulo – além de veículos de locadoras.


Para oposição, ponte estaiada vai na contramão do conceito coletivo de mobilidade urbana

Foto Life

Vereador petista e ex-secretário de Transportes de São José, Wagner Balieiro critica ausência de ciclovias no projeto

Para o vereador a obra vai na contramão do conceito coletivo de mobilidade urbana.
“As ciclovias não foram contempladas no projeto. O transporte público também não foi priorizado. Além disto, a ponte estaiada não resolverá de forma integral o trânsito na rotatória do Colinas, já que apenas dois eixos de congestionamento serão aliviados”, avaliou Balieiro. Segundo o vereador, o projeto da ponte estaiada demorou para ser concretizado.
“Ela deveria ter sido feita no início dos anos 2000 quando foi construída a rotatória. Economizaram no passado para gastar agora”, destacou o vereador, que também criticou a forma como a gestão atual vem tratando o BRT (Transporte Rápido por Ônibus), projeto de modelo de transporte que foi estudado durante a gestão de Carlinhos Almeida (PT), período em que Balieiro ocupou o cargo de secretário de Transportes.
“O projeto estava em vias de licitação e não teve continuidade. A prefeitura atual quer mudar todo o projeto do BRT, não somente alguns conceitos. Eu lamento muito a falta de prioridade ao transporte coletivo”, encerrou o vereador.


Ponte para o atraso?

Luís Cândido

Por Luís Roberto Cândido, jornalista e assessor legislativo
Políticos gravando seus nomes em obras “vistosas” e de gosto duvidoso era para ser coisa de antigamente. Mas eis que ressurge a tal ponte estaiada do Colinas. Nem sou contra a obra em si, mas colocá-la na frente de todas as prioridades da cidade é um escândalo! Com a repercussão ruim, autoridades passaram a justificar a escolha dizendo que a verba é carimbada para esse tipo de obra. Que fique claro: esse dinheiro é carimbado para o PEU – Programa de Estruturação Urbana, não para o POF – Programa de Obras Faraónicas. Dentro do PEU/BID cabem projetos ambientais, de infraestrutura urbana, de gestão de transporte e fortalecimento institucional. Não tem nada lá dizendo que só pode fazer obra “nababesca”.
Seria muito mais coerente avançar na mobilidade cicloviária e por transporte coletivo, enfrentar as regularizações fundiárias complexos, que demandam obras de mitigação de riscos, etc. Daria até para fazer o parque no Bosque da Tivoli. Ao invés disso o governo Felicio está, ao um só tempo, ameaçando abandonar o BRT por entender que “privilegia demais” o transporte coletivo e lançar um monumento ao carro com essa ponte.
“Ah, mas o recurso vem de economias de outras licitações”. Sejamos honestos: o empréstimo de US$ 86 milhões do BID foi contratado em agosto de 2011, com o dólar valendo R$ 1,59. Se essa cotação se mantivesse, a grana já tinha acabado.
Mas com o dólar batendo em R$ 3,50, a oferta do BID em reais mais do que dobrou. Mas lógico que nosso endividamento também vai crescer na mesma proporção. Disponibilidade de crédito não é licença para esbanjar.


Faltaram estudos, diálogo e consultas públicas

Arlindo Regis

Arquiteto urbanista e mestre em planejamento urbano critica também a definição do local e o alto valor concentrado em um único projeto. “Por que atender a região mais consolidada da cidade e não distribuir o valor em diversas obras? A prefeitura não fez estudo que comprove a eficácia da ponte na rotatória”, afirma Arlindo Regis de Oliveira
Life – Qual a sua posição referente ao projeto apresentado pela prefeitura?
Arlindo Régis – Entendo como urbanista que num regime democrático uma obra dessa importância primeiramente seria discutida a sua prioridade e a sua melhor solução em consulta pública, antes de se providenciar a sua contratação/execução. A administração errou em não ouvir a população antes de tomar a decisão de fazê-la. Errou em não discutir a prioridade de se investir 64 milhões, de um dinheiro que o município não dispõe, mas sim, é de um empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, que deverá ser pago com os impostos pagos por todos os joseenses. Errou em não discutir com a população e principalmente com a Associação de Engenheiros e Arquitetos da Cidade, a solução adotada, pois em breve análise se verifica que o projeto proposto não resolve plenamente o problema do fluxo de trânsito no sentido da Dutra-Urbanova, nem no sentido Aquarius-Centro, havendo soluções mais completas e menos onerosas para a cidade.

Life – A ponte estaiada é a melhor opção para melhorar o fluxo no local?
Arlindo – Não é a melhor solução, nem é a mais prioritária, em relação a tantos outros problemas na área da saúde, segurança pública e educação. Beneficiar o transporte individual em detrimento do transporte coletivo é ir na contramão do urbanismo moderno e da tendência mundial – que prevê o incentivo a outras formas de mobilidade.

Life – A prefeitura alega limitação de espaço, economia de custos e menor impacto ambiental como justificativas. Você concorda?
Arlindo – Uma obra é executada em razão de técnica, não dá vontade de alguns. A técnica exige estudos. Onde estão os estudos que apontaram como a melhor solução a ponte estaiada? Falam, mas não demostram. Não mostram porque não têm.

Life – A prefeitura afirma que os 64 milhões do BID são economias de outras obras e que a verba precisa ser investida em projetos de grande impacto. Qual a sua opinião?
Arlindo – Desconheço a matemática praticada pela prefeitura, mas se isso for verídico, perguntaria: não existem outras obras de grande impacto a serem consideradas? Por que atender a região mais consolidada da cidade e não distribuir essa economia de 64 milhões em várias obras por toda a cidade, principalmente nas regiões sul e leste? Vejo com simpatia a administração de Felicio Ramuth, todavia algo precisa ser corrigido na relação com a população e os segmentos representativos da comunidade. Faltam diálogo e consenso coletivo nas decisões.


Grupo Defendem São José contrário ao projeto

Maria Lucia

Confira posicionamento da integrante Maria Lucia Fonseca Garcia
“O governo está gastando dinheiro público em abertura de vias como se houvesse abundância ao invés de carência. Este valor de R$ 64 milhões é mais um empréstimo que iremos pagar. Obra cara e de baixa eficiência. O patrão é o povo. O patrão está dizendo que agora existem outras prioridades e quer ver os seus recursos mais bem aplicados. Mobilidade urbana não se resume em abrir espaços para carros. Mobilidade urbana é investir em todos os modais de transporte, em especial o transporte público, coisa que por aqui nunca sai do papel. A ponte é um desperdício de dinheiro público e poluição visual. Projeto totalmente fora da realidade. Fica a pergunta: por que a insistência tão grande, Ramsés? Digo, Felício. Estamos indo na contramão do que estão fazendo os países desenvolvidos que é alargar as calçadas, diminuir as vias, cobrar caro por estacionamento e investir em VLT (Veículo Leve Sob Trilho). Transporte público de massa, confortável, pontual e não poluente”.


Associação de Moradores do Esplanada aponta outras prioridades

AABEA

E ressalta que ponte não vai aliviar trânsito nos semáforos da avenida São João
Com mais de 350 sócios, a AABEA (Associação Amigos do Bairro Esplanada e Adjacências) tem na evolução da mobilidade uma das suas prioridades de atuação. A região concentra 53 escolas e é ligação entre as áreas central e oeste.
“A Ponte Estaiada não vai melhorar a fluidez do trânsito na avenida São João, sentido bairro, já que as filas de espera que se formam antes dos semáforos continuarão a se formar nas horas de pico. Deveriam ser estudadas e confrontadas outras prioridades por meio de simulações de tráfego. Uma prioridade seria a estruturação de um anel viário. Para a AABEA, esta estruturação não passaria pela construção da via Banhado e sim pela construção de dois trechos de via expressa. Um primeiro faria a ligação direta entre as regiões norte e central (Santana e Centro) e a Região Oeste (Urbanova I) beirando a Estrada de Ferro. Um segundo trecho, continuação do primeiro, faria a ligação entre a Região Oeste (Urbanova I) e o entroncamento das Avenidas Lineu de Moura e Eduardo Cury beirando a margem esquerda do Vidoca”, afirma o ex-presidente da associação e membro do conselho fiscal, Gerald Jean Francis Banon.
Segundo o entrevistado, somando-se à malha viária já existente, os dois novos trechos fechariam um anel em torno do Centro e do Banhado. “Isto sim minimizaria os engarrafamentos no entroncamento das Avenidas São João e Jorge Zarur, além de possibilitar novos acessos à zona oeste”, destaca Banon. E complementa.
“Gostaria de ressaltar que a ponte estaiada vem atropelando as discussões atuais em torno da revisão do Plano Diretor, a qual consiste em definir, entre muitas outras coisas, a macroestrutura e hierarquia viária para a cidade, precisamente para solucionar alguns dos problemas de mobilidade”, encerra.


A Life procurou a Associação de Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.



Comerciante aciona Justiça contra ponte estaiada

Atuante nas redes sociais no que dispõe sobre fiscalizar as ações da prefeitura, o comerciante Eduardo Sivinski ingressou com uma ação popular que visa cancelar o projeto da ponte estaiada. A Justiça deu prazo de 72 horas para a administração municipal se manifestar antes de tomar a decisão.

Conforme a ação, não foram realizadas audiência pública sobre o projeto nem estudo de impacto ambiental – além da ausência de ciclovia na ponte, como rege a legislação municipal em vigor. “É uma obra desnecessária e muito cara para São José. No horário de pico existem congestionamentos em todas as áreas da cidade, não somente na rotatória do Colinas”, disse Sivinski. Nas redes sociais também está sendo compartilhado um abaixo-assinado para envio de uma petição ao Ministério Público contra a construção da ponte estaiada.

Prefeitura – A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Mobilidade Urbana – que informou que a prefeitura ainda não foi notificada sobre a ação judicial.

 

 


 

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8 Respostas

  1. Eu gostaria de uma explicação do Secretário sobre o comentário “Mas temos que levar em conta a questão do grande terreno existente na Cassiano Ricardo, no Jardim Aquarius, que deve receber no futuro uma grande demanda de veículos.”.
    Que plano é esse? Qual empreendimento? A comunidade local foi consultada ou informada?

  2. A figurinha está correta? Foram consideradas as correções monetárias daqueles investimentos (Cristo e Eiffel)?
    Por exemplo, o Cristo nos foi doado pela França … O custo real não deve ter sido integral na construção.

    1. A Charge, assim como informes publicitários não refletem na opinião da Life Informa. A mesma mostra na charge de onde foi tirada as informações de valores.

  3. Quando é que a sociedade vai aprender com a história? Quando é que a sociedade vai entender que esse tipo de obra, no máximo, trará alívio localizado por pouco tempo?
    Não vai resolver. Basta andar pela cidade em horário de pico que se percebe facilmente que há nós por toda a cidade que só vão piorar com esse paradigma de transporte individual por automóveis.
    É tão óbvio que a obra terá uma péssima relação benefício-custo que desanima a população e as autoridades joseenses, tão decantadas em prosa e verso pela sua capacidade, não perceber que vamos jogar dinheiro fora.
    Sr. Secretario, Sr Prefeito, deixem de ser falastrões e MOSTREM o estudo que evidencie os benefícios que vocês estão alardeando.

  4. Qualquer cidade que está em desenvolvimento tem que pensar em mobilidade e fazer obras para desafogar o trânsito; o problema no Brasil é que isso é realizado por políticos! Políticos geralmente mal intencionados, mal preparados, sem instrução e com foco puramente eleitoreiro. SJC não merece ser trolhada por tais pessoas. A ponte pode ser uma boa idéia, mas não pode ser idealizada/gerenciada por políticos, por questões óbvias. Além disso, o MP, a sociedade, OAB, e todos os interessados, devem FISCALIZAR os custos! Sabemos que esses custos, normalmente servem a outros fins e no final das contas, é população que vai pagar!

  5. Paulistanos da gema como eu, sempre olharam para as cidades do interior com desatenção. Essa obra vai gerar renda para a cidade através do marketing visual que vai atrair curiosos e viajantes admiradores. O conceito da cidade já está subindo só com a divulgação. A cidade vai ser incluida no roteiro dos turista que se movem baseados nos cartões postais e a rede hoteleira e gastronômica vai ser estimulada e gerar renda. Uma obra que é um investimento e trará crescimento e retorno financeiro.

  6. Por que não há agentes de trânsito nas rotatórias do colinas ajudando os motoristas?
    Os carros fecham o fluxo do tráfego devido aos afunilamentos das faixas, o que piora ainda mais uma situação já caótica.

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