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Lei de Zoneamento: Terreno das Vaquinhas e Bosque Bethânia dominam audiência com grande participação popular na zona oeste

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Cerca de 200 pessoas participaram do evento realizado na noite desta terça-feira (2) no Jardim das Indústrias. Maioria dos presentes se opôs com veemência à verticalização permitida pela nova lei; 30 pessoas apresentaram sugestões

Foto: Life

Os moradores do Jardim Aquarius e zona oeste mostram sua força e indignação com a nova lei de zoneamento proposta pela prefeitura. Cerca de 200 pessoas participaram da audiência pública realizada na noite desta terça-feira (2) em uma escola do bairro Jardim das Indústrias.

Do total de presentes ao evento, dentre eles os vereadores Amélia, Wagner Balieiro, Dilermando Dié, Valter Hayashi, Sérgio Camargo e Lino Bispo, 51 participaram do evento assinando a lista como moradores do Aquarius. 30 pessoas usaram do microfone e do tempo de três minutos para criticar com veemência à flexibilização da nova lei – que permite grande verticalização em áreas como o “Terreno das Vaquinhas”.


“Se o projeto for aprovado serão construídos cerca de 100 prédios que abrigarão milhares de novos moradores. Os prédios poderão ter até 44 andares! A prefeitura não está nem aí para as questões ambientais e a qualidade de vida da população. O governo está dando um cheque em branco para as construtoras”, afirmou o conselheiro da ABA (Amigos do Bairro Aquarius), Felipe Andrade.

As audiências públicas foram classificadas como “um grande simulacro” por outro morador do Aquarius. “Já está tudo definido. Isso aqui é só para fingimento”, disse. “Não aceitamos este projeto apresentado pela prefeitura. Tem que haver um limite para a verticalização”, proferiu outro morador do Aquarius.

Representantes do Esplanada também criticaram a liberação comercial do bairro e pediram proteção ao Bosque Bethânia. “Queremos o Esplanada residencial. É uma luta de 44 anos. Também queremos que o bosque vira um parque municipal. Do jeito que está a área virará um estacionamento ou mesmo dará lugar a vários prédios”, destacou Maria Lucia Fonseca Garcia, do grupo Defendem São José.

Foto: Life

Integrantes do movimento Salve o Bosque Bethânia protestaram com faixas e camisas, além do discurso em prol da preservação da última área verde desprotegida da região central de São José dos Campos. O evento foi aberto pelo secretário municipal de Urbanismo e Sustentabilidade, Marcelo Manara.

Ele enalteceu a importância da participação da população e revelou a ideia da prefeitura. “A expectativa é enviar a nova lei para votação no Legislativo no começo de agosto”. Na sequência Manara deu lugar a um engenheiro que forneceu – de forma didática – critérios técnicos que formulam a nova lei de uso e ocupação do solo.

Veja a entrevista com o secretário de Urbanismo e Sustentabilidade Marcelo Manara falando sobre a presença em massa dos moradores da zona oeste e principalmente do Jd. Aquarius. O Engenheiro da Prefeitura Rodolfo Venâncio esclarece também como será a verticalização no “Terreno das Vaquinhas”.

Serão realizadas mais 9 audiências até 17 de julho, englobando todas as regiões da cidade.

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13 Respostas

  1. Acho no mínimo engraçado que os residentes do Aquarius se opõem à verticalização, não sei se é hipocrisia ou egoísmo em relação ao desenvolvimento da cidade, pois esse bairro só detém o destaque, a valorização, o desenvolvimento e a qualidade de vida existente por causa da verticalização que é característica desse bairro. Esse argumento de ser contra a verticalização por causa da qualidade de vida já impediu diversos investimentos na cidade e consequentemente perdas de possíveis e inúmeras vagas de emprego, como, por exemplo, o World Trade Center. Em outras palavras essa ideologia acaba causando um atraso no desenvolvimento municipal e acaba por engessar a cidade quanto em relação à construção civil.

    1. E eu acho engraçado pessoas de outras regiões dando pitaco onde não foi chamado. Os moradores são os primeiros a quererem o desenvolvimento do bairro, valorizando-o. Só que é necessária cautela, pois o bairro já está saturado em diversos sentidos. Rede elétrica saturada, gerando oscilações de tensão constantemente, falta de estacionamento, sendo necessário andar de Uber dentro do bairro para ir ao médico por exemplo, falta de segurança, tendo diversos roubos e assaltos em plena luz do dia, e por aí vai. Lembrando ainda que existem diversos prédios comerciais novos, onde a taxa de.ocupação está baixa. Existem outros bairros que demandam crescimento e valorização para receber investimentos do porte do WTC.

      1. Eu sou do Aquarius e estou chocada com o que você está falando senhora. Você não me representa!!!

      2. engraçado ainda utilizar a expressão “dando pitaco” sem nem saber onde eu moro. Liberdade de expressão, dá licença!!
        e outra, a possibilidade de verticalização significa desenvolvimento e não exclui a presença de sustentabilidade. É só ver a entrevista e ler os dados que verifica-se um desenvolvimento sustentávél, abrindo espaço para a construções de escolas públicas e posto de saúde tão requisitados aí.
        Se existe uma alta demanda energética e hídrica, isso será desenvolvido também, não ficará parado no tempo como muitos pensam aí.
        Até mesmo melhorias viárias, como a duplicação da via oeste foi citada, isso mostra como se está feito de maneira organizada e planejada.
        É questão de sair do debate do senso comum e olhar para a realidade, olhar para os fatos.

  2. Se depender desse tipo de protestantes , sao jose voltara a estaca zero do desenvolvimento! Essas pessoas estao cagando para o progresso, sao os mesmos que sao contra patinetes , bicicletas compartilhadas, ponte estaida,sao contra tudo ! Incrivel como tem esqerda infiltrada em tudo nessa cidade! Nao qerem nao querem nada! Senhor prefeito , faça o favor de ignorar essa esquerda que atrasa tudo! Que venha o desenvolvimento !! Que venha as construtoras ,trazendo emprego! Eles nao qerem emprego!! Ignorantes !!!

    1. Ignorante é quem está de longe e não tem nenhum embasamento para dar opinião e sugestão para a saturação do bairro mas não consegue ficar calado. Garanto que você não é morador do bairro e por isto fala uma asneira destas. Proteste a favor de levar o WTC e prédios de 40 andares para o seu bairro, gerando desenvolvimento e empregos por lá.
      Sr. Prefeito e vereadores, vamos ter cautela com o terreno das vaquinhas. O bairro clama por atenção em outras questões. Precisa de melhoria na rede elétrica que está saturada, na segurança e no transporte. Não é possível andar de carro no bairro porque não se tem como estacionar e ao se locomover a pé, você é assaltado. Isto sem falar na saúde e educação: não tem um posto de saúde e nem escola pública no bairro. Em compensação, prédios comerciais estão cheios de salas vazias. O Aquarius já está saturado na verticalização, é o bairro mais verticalizado na cidade. Cautela, tenhamos cautela e resolução dos problemas do bairro antes de uma mudança deste.porte.

  3. Moro há 21 anos no jardim das Industrias em frente ao pasto, “terrreno das vaquinhas”. Sou totalmente contra a idéia de construir até 100 prédios de 44 andares. É vantajoso somente para as construtoras.
    Muita coisa mudou com a vinda da via oeste, com a construção da arena, destruíram muita coisa. Aqui não tem infraestrutura nenhuma para abrigar tanta gente assim. Olha o caos que é hoje.
    Deveria ter um limite bem menor para construção de apartamentos pois não tem necessidade pra tanto. Não tem mais o que crescer pra cá! Por que não investem para outros cantos(urbanova, limoeiro…)??

  4. Pessoal, não é anti-progresso, se o projeto de verticalização do terreno das Vaquinhas fosse bem feito, liberando apenas 1/3 do terreno para os condomínios e o restante fosse de fato contrapartidas viárias e ecológicas (praças e áreas verdes), aí sim…mas como tudo no Brasil é feito por oportunistas, com certeza vão enfiar trocentos prédios e o bairro vai piorar o trânsito que já está uma merda. Vejam a rua onde fizeram o Enjoy e Hollywood, aquele terreno era minúsculo e não iam construir nada…muita irresponsabilidade de quem liberou…agora temos uma rua servindo 15 Torres de prédios…é um absurdo ! Tudo aqui nesse país é ou mal planejado ou feito pra dar dinheiro para um grupo restrito.

  5. Engraçado né, o jornalista faz um vídeo sensacionalista e mentiroso e em momento algum é capaz de pedir desculpas e esclarecer que não tinha nenhum conhecimento técnico para afirmar o que afirmou. É muito fácil querer fama inventando dados e informações.
    Eu estava na audiência ontem e fiquei até o final (perdendo o jogo do Brasil inclusive), onde o corpo da prefeitura respondeu item por item. Pena que 90% daqueles que gritaram e reclamaram já tinham ido embora, afinal para eles o importante é causar tumulto certo? Professor Moraes, moradores do Aquárius, que assim como os moradores do Edifício Capitão Dantibes no Esplanada, moram em prédio mas são contra prédios (hipocrisia é a palavra da moda?), moradores do Jardim Esplanada e “defensores” do Bosque da Tívoli, esse recado é para vocês (pelo menos o jornalista aguardou o final). Da próxima vez, fiquem até o final! Não participem de uma audiência só para tentar inflamar o povo contra a prefeitura ou qualquer órgão público, pois assim é muito fácil ter fama (vamos ver quem vai se candidatar nas próximas eleições), e caso sejam incapazes e/ou medrosos demais para ouvir a réplica explicativa, pelo menos tenham a decência de serem educados em suas palavras.
    O que dizer do momento em que o Eng. Gianfranco levou uma sonora vaia? isso é educação? Para mim, atitudes como essa só desqualificam suas visões extremamente parciais.
    Fica aqui os meus sinceros parabéns ao Secretário Manara, ao Eng. Rodolfo, ao Eng. Osvaldo (que tmb explicou toda a questão do Bosque da Tívoli, fazendo até com que os manifestantes entendessem um pouco mais sobre a situação, e aos técnicos que com muita atenção e educação explicaram tudo o que foi perguntado no atendimento lateral.

    1. Perfeito, sou moradora do Aquarius e engenheira, e fiquei abismada com tanta hipocrisia.
      Sr jornalista, cabe se informar com pessoas que entendem, e não com o arquiteto Arlindo Régis, como o sr disse no final da audiência, que passou toda essa informação. Eu vi o mesmo falando, e não tocou no assunto, um tanto quanto estranho.
      Um loteamento não nasce da noite para o dia. Se lerem a lei, vão ver que praticamente metade da área será para áreas verdes, área institucional e sistema viário, que contempla uma praça centralizada nos mesmos moldes da Praça do Aquarius. E que para chegar a 40 andares, terão que deixar terrenos maiores, onde a ocupação do terreno será menor horizontalmente, resultando em menos lotes… A desinformação da população, orientada erroneamente é impressionante. Cabe lembrar Sr Jornalista, sobre pedir desculpas a população e aos profissionais envolvidos pelo alarde desnecessário e ERRADO sobre o assunto. E para as pessoas que falarem (e aplaudiram) do “roubo do tenis nike do meu filho” só lamento e ao mesmo tempo tenho pena do que seus filhos se tornarão.
      Deveriam ter ido quando das audiências do Plano Diretor, que definiu que ali seria uma centralidade e não agora.

  6. O que a princípio parece ser desenvolvimento, virá problema púbico de saúde , ambiental e de segurança em pouco tempo. A cidade merece crescer no seu ritmo normal. Não estão em falta salas comerciais, nem apartamentos, nem shoppings em SJCampos. Está em falta cuidado, manutenção e estrutura nos bairros além de melhor mobilidade urbana para alguns poucos bairros. São José dos Campos pode ser exemplo de tecnologia ambiental e de estrutura urbana. Não precisa ser mais um exemplo de verticalização exagerada sem priorizar o ar , a água , o solo, o aquecimento, a poluição. Existem outras iniciativas que geram trabalho inteligente e felicidade sem transformar o sistema num câncer incurável.

  7. Engraçado ainda utilizar a expressão “dando pitaco” sem nem saber onde eu moro. Liberdade de expressão, dá licença!!
    e outra, a possibilidade de verticalização significa desenvolvimento e não exclui a presença de sustentabilidade. É só ver a entrevista e ler os dados que verifica-se um desenvolvimento sustentávél, abrindo espaço para a construções de escolas públicas e posto de saúde tão requisitados aí.
    Se existe uma alta demanda energética e hídrica, isso será desenvolvido também, não ficará parado no tempo como muitos pensam aí.
    Até mesmo melhorias viárias, como a duplicação da via oeste foi citada, isso mostra como se está feito de maneira organizada e planejada.
    É questão de sair do debate do senso comum e olhar para a realidade, olhar para os fatos.

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