Dois homens são réus por envolvimento na morte do advogado Leonardo Bonafé em Taubaté; decisão aponta indícios de participação no crime
A Justiça de Taubaté decidiu tornar réus dois homens acusados de envolvimento na morte do advogado criminalista Leonardo Bonafé, assassinado a tiros em agosto deste ano na região do Parque Três Marias. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público, aponta indícios de que os réus participaram do crime ao preparar e fornecer o veículo usado pelos executores, que ainda não foram identificados.
Para ter a notícia mais rápida, junte-se ao nosso grupos de avisos rápidos no Whatsapp.
Leonardo Bonafé, de apenas 25 anos, era filho do advogado Flavio Bonafé, então candidato a prefeito de São Luiz do Paraitinga pelo MDB. No dia 28 de agosto, ao chegar ao trabalho, Leonardo foi atingido por pelo menos seis disparos de arma de fogo, vindo a falecer no local.
Os acusados, C.R. S.G. e M. H. C. C., estão presos e agora respondem por participação em homicídio qualificado, caracterizado pelo uso de emboscada ou recurso que dificultou a defesa da vítima.
Envolvimento dos acusados
De acordo com a denúncia, M.H. era o proprietário de um Jeep Renegade preto clonado, utilizado pelos executores no crime. Ele teria adulterado o veículo para viabilizar o ataque. C.R., por sua vez, entregou o automóvel aos criminosos. Conversas extraídas dos celulares dos réus mostram que, após o crime, C. instruiu um motoqueiro a verificar a presença de câmeras de segurança no local onde o carro foi entregue aos executores.
O Jeep Renegade, peça-chave na investigação, foi encontrado queimado na estrada do Sete Voltas, na zona rural de Taubaté, pouco tempo depois do crime. A análise dos restos do veículo e as mensagens trocadas entre os acusados foram determinantes para embasar a denúncia.
Prisões preventivas
M.H. foi preso no dia 6 de setembro, enquanto C.R. foi capturado em Valinhos no dia 17 de outubro. Ambos tiveram as prisões preventivas mantidas pelo juiz Pedro Henrique do Nascimento Oliveira. A defesa de M. tentou revogar a prisão, mas o pedido foi negado, sob o argumento de que os indícios apontam diretamente para o envolvimento dele no crime.
Embora os réus não sejam apontados como os autores dos disparos, a Justiça considerou que suas ações foram essenciais para a execução do assassinato. O caso segue em investigação para identificar os autores materiais do homicídio, enquanto M. e C. responderão na Justiça pelas acusações que pesam contra eles.
Atenção empresários e prestadores de serviços do Aquarius; Vem aí o 6° guia gratuito!