Justiça nega prisão preventiva de PM acusado de matar estudante de medicina que deu tapa em viatura e reagiu à abordagem em SP

A Justiça de São Paulo decidiu não acatar o pedido de prisão preventiva do policial militar Guilherme Augusto Macedo, acusado de atirar à queima-roupa no estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos. O crime ocorreu no dia 20 de novembro dento de um hotel na zona sul da capital paulista e gerou ampla repercussão. O estudante deu um tapa na viatura da PM que estava estacionada e fugiu da abordagem entrando em um hotel onde estava hospedado com uma garota de programa. Após reagir à abordagem, o universitário foi atingido e não resistiu.
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O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito na última sexta-feira (3) e solicitou a prisão preventiva de Macedo, sob acusação de homicídio doloso eventual. O policial também já havia sido indiciado no Inquérito Policial Militar (IPM) pelo mesmo crime. Apesar disso, a Justiça optou por negar o pedido, mantendo o policial afastado de suas funções, assim como o colega que o acompanhava no momento do ocorrido.
A decisão judicial não encerra o processo, que segue em andamento. A família da vítima, Marco Aurélio Cardenas, continua cobrando justiça, classificando a ação como brutal e injustificada. O caso provocou uma forte mobilização pública e trouxe à tona a discussão sobre a necessidade de maior controle e treinamento no uso da força policial.
O policial militar acusado permanece em liberdade, mas com as funções suspensas. A decisão judicial deixa em aberto os desdobramentos do processo, com atenção voltada para a possibilidade de novos pedidos por parte da acusação ou mudanças no curso da investigação.
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2 Respostas
E’mais um caso de violência injustificada por um motivo fuga’s ,um tapa na viatura,em que um policial desequilibrado executa e ceifa a vida de um jovem de 22 anos e a justiça nega a prisão do assassino?,que justiça e’ essa,que protege o assassino ,que voluntariamente executou um jovem?
Evitar conflitos com policiais e guardas é o mais racional a seguir fazer, se estiver racionalmente são.
Quer afrontar policiais haverá consequências. Siga as instruções calmamente durante abordagens e pacientemente e respeitosamente aguarde terminar os procedimentos ( revista, verificação dos documentos, responder às perguntas, …) e logo termina.
Faz parte da função deles para garantir a ordem e segurança pública.
É direito por lei deles e dever do cidadão abordado.
Não confronte, não intimide, não desrespeite. E sempre acabará tudo bem para a vida continuar.
Há cartilhas para a população sobre como agir numa abordagem policial:
Defensoria Pública do Estado da Bahia
cartilha_abordagem_policial_web.pdf
O que você precisa saber sobre abordagem policial.
Fundadas_Razoes_para_abordagem_policial_1.pdf
cartilha_abordagem_policial_sapopemba.pdf
cartilha.d.humanos.pdf