Justiça nega recurso da defesa do ex-jogador que pedia a revisão do crime de estupro coletivo cometido em Milão
A Justiça reafirmou a decisão de manter o ex-jogador Robinho preso na Penitenciária 2 de Tremembé, (a 40 quilômetros de São José dos Campos), após negar um pedido da defesa que buscava diminuir o tempo de reclusão. Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo, teve sua tentativa de reclassificar o crime de “hediondo” para “comum” negada mais uma vez.
Fique por dentro de tudo o que acontece em São José dos Campos e região em nosso portal informa.life. Para ter a notícia mais rápida, junte-se ao nosso canal do WhatsApp ou aos nossos grupos de avisos rápidos.
A defesa de Robinho argumentava que, na Itália, onde o crime foi cometido em 2013, o estupro não é considerado hediondo, ao contrário da legislação brasileira. Eles pediam que essa diferença fosse levada em conta para reduzir o tempo que o ex-jogador deverá passar em regime fechado, de 40% para 20% da pena total. Se aprovado, Robinho poderia progredir de regime após 1 ano e 8 meses, ao invés de 3 anos e 7 meses.
Em julho, o pedido foi negado pela Justiça, e na última sexta-feira (30), o juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos manteve a decisão. A defesa do ex-jogador recorreu da decisão, mas o processo segue em segunda instância para apreciação.
O promotor Carlos Eduardo Devos de Melo, em manifestação sobre o caso, destacou que a sentença estrangeira já foi validada pela Justiça brasileira, e que as leis do Brasil se aplicam na execução da pena, incluindo a classificação do crime como hediondo. Segundo o promotor, “uma vez validada a sentença estrangeira, aplicam-se as consequências previstas na legislação brasileira”.
Robinho, que foi um dos principais jogadores do Milan na época do crime, atualmente cumpre pena na P2 de Tremembé, presídio conhecido por abrigar criminosos de grande repercussão. O caso segue como um marco na luta contra a violência sexual e na aplicação rigorosa da Justiça, independentemente da notoriedade do acusado.
Veja também
Mpox: São José não registra caso da doença, informa prefeitura
2 Respostas
Corretíssimo. A justiça deveria ser igual para todos como está sendo agora com ele.
Tem que cumprir o tempo total de 9 anos , para aprender a respeitar respeitar a reputação de uma mulher . O caboclo e bobo e acha que seu dinheiro compra tudo . Que isso sirva de lição pra muitos que estão no mesmo patamar em que ele se encontra . A justiça ainda devia fazer pagar uma indenização milionária para a vítima. Tem que sentir na pele e no bolso o caboclo tem condições.