Justiça define júri popular pela morte de Leonardo Bonafé, assassinado em agosto de 2024. Julgamento de dois acusados ocorre nos dias 18 e 19 deste mês!
A Justiça de Taubaté marcou para os dias 18 e 19 de setembro o júri por morte de advogado que chocou a região em 2024. Dois homens serão julgados pela participação no crime que vitimou o advogado criminalista Leonardo Bonafé, de 25 anos, executado a tiros em agosto do ano passado.
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De acordo com a Justiça os réus Carlos Ramon da Silva Gonçalves e Marcelo Henrique Carvalho Coppi estão presos e foram denunciados pelo Ministério Público por envolvimento no homicídio. Embora não sejam apontados como executores, eles teriam fornecido o carro usado no assassinato e colaborado com os autores do crime.
O julgamento contará com a oitiva de 13 testemunhas, o que levou a Justiça a reservar dois dias para a sessão.
O caso
Leonardo Bonafé foi morto no dia 28 de agosto de 2024, quando chegava ao trabalho, na região do Parque Três Marias, em Taubaté. Ele foi atingido por pelo menos seis disparos e não resistiu. Filho do advogado e então candidato a prefeito de São Luiz do Paraitinga, Flavio Bonafé (MDB), Leonardo foi velado e sepultado em sua cidade natal, sob forte comoção.
Segundo a denúncia, os acusados teriam usado um Jeep Renegade preto clonado no crime. Após a execução, o veículo foi encontrado incendiado na estrada do Sete Voltas, na zona rural de Taubaté. Para o MP, há provas de que Marcelo era o dono do carro clonado e teria feito alterações no veículo antes do assassinato. Carlos, por sua vez, teria sido o responsável por entregá-lo aos executores e ainda contou com ajuda do comparsa para fugir para Valinhos.
Em sua decisão, a Justiça ressaltou que conversas obtidas nos celulares da dupla reforçam os indícios de participação, inclusive com tentativas de monitorar se havia câmeras de segurança no local em que o veículo foi entregue.
O que esperar do julgamento
O júri popular será decisivo para definir o grau de responsabilidade de Marcelo e Carlos no crime. Caso sejam condenados, poderão responder por homicídio qualificado por emboscada, recurso que dificultou a defesa da vítima e participação indireta na execução.
O caso é acompanhado de perto por familiares, pela comunidade jurídica e pela população, que aguardam justiça para a morte do jovem advogado.
