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Justiça determina júri popular para acusados da morte de advogado em Taubaté

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Júri popular em Taubaté para dois homens acusados de envolvimento na morte do advogado Leonardo Bonafé, de 25 anos, ocorrida em agosto de 2024

Jovem advogado Leonardo Bonafé teve a vida brutalmente interrompida aos 25 anos / Foto: reprodução Meon

A Justiça decidiu que dois homens acusados de envolvimento na morte do advogado criminalista Leonardo Bonafé, de 25 anos, serão levados a júri popular em Taubaté. O jovem foi brutalmente assassinado a tiros no dia 28 de agosto de 2024, na região do Parque Três Marias, enquanto chegava ao trabalho. A decisão foi publicada no último dia 4 de abril e marca um novo capítulo em um dos casos mais impactantes da região.

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Os réus, Carlos Ramon da Silva Gonçalves e Marcelo Henrique Carvalho Coppi, estão presos e são apontados pelo Ministério Público como participantes fundamentais na logística do crime, mesmo não sendo os autores dos disparos. Segundo a denúncia, a dupla teria fornecido o veículo usado pelos executores, um Jeep Renegade preto clonado, encontrado horas depois do assassinato, totalmente queimado na zona rural de Taubaté.

Ainda de acordo com a investigação, Marcelo teria entregue o carro para modificações que permitissem o crime, enquanto Carlos foi o responsável direto por entregar o veículo aos assassinos. Após o crime, Marcelo ainda teria ajudado Carlos a fugir para a cidade de Valinhos. Diálogos recuperados dos celulares dos acusados revelam a preocupação de Carlos com a existência de câmeras de segurança nas proximidades do local onde o carro foi entregue.

Na decisão, o juiz Bernardo Maia Dias de Souza, da Comarca de Taubaté, negou os pedidos de liberdade das defesas e manteve a prisão preventiva dos acusados. O magistrado argumentou que “a liberdade provisória nesse momento se revela prematura, uma vez que existem indícios suficientes de autoria que serão mais bem esclarecidos quando do julgamento de mérito”. Ele destacou ainda que Marcelo possui histórico de posse de armas e que Carlos tentou fugir, o que poderia comprometer o andamento do processo.

A defesa de ambos os réus nega veementemente a participação no crime. O advogado de Carlos Ramon alegou que seu cliente “não tinha qualquer relação com a vítima ou seus familiares” e já teria provado a inocência nos autos. Já os representantes de Marcelo afirmam que ele sequer esteve no local da execução. Ambos informaram que irão recorrer da decisão que os leva ao júri popular em Taubaté.

O crime chocou a cidade de Taubaté e mobilizou a opinião pública. Leonardo Bonafé, além de jovem advogado, era filho de Flávio Bonafé, também advogado e então candidato a prefeito de São Luiz do Paraitinga.

Na época, Flávio Bonafé, por meio de sua assessoria, declarou que o filho teve “seus sonhos interrompidos por um crime bárbaro ainda sem respostas”. O caso ainda está sob investigação e os autores dos disparos que tiraram a vida de Leonardo seguem não identificados.

Enquanto isso, a Justiça dá continuidade aos trâmites legais com a realização do julgamento dos acusados, que será conduzido por um corpo de jurados populares, como previsto no ordenamento jurídico para crimes dolosos contra a vida.

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