Operação investiga enriquecimento por meio de jogos de azar; jovem joseense teria adquirido bens de luxo com dinheiro obtido de forma ilícita
Novidades sobre o caso da influenciadora joseense que propagava o Jogo do Tigrinho. O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a quebra do sigilo bancário e o bloqueio das contas de cinco empresas que supostamente realizaram pagamentos à influenciadora Larissa Rozendo Fonseca. Larissa é alvo de uma operação da Polícia Civil contra o ‘Jogo do Tigrinho’, esquema de jogos de azar.
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Larissa, que contava com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais e reside em uma casa de luxo no condomínio Urbanova, é acusada de promover jogos de azar para obter grandes quantias de dinheiro, resultando em um rápido enriquecimento. A investigação revelou que ela adquiriu bens como carros de luxo, uma motoaquática e uma casa avaliada em mais de R$ 2 milhões.
A 3ª Delegacia de Investigações Sobre Fraudes Financeiras e Econômicas solicitou em julho o afastamento do sigilo bancário de várias empresas, o bloqueio de suas contas bancárias e o bloqueio de sites de jogos de azar virtual.
“Após o cumprimento do mandado de busca e apreensão domiciliar, os investigadores localizaram na casa da investigada um extrato bancário referente ao período de 3 de janeiro a 23 de março de 2024, com saldo final de R$ 335.112,00”, relatou o Ministério Público.
A investigação identificou que, no mesmo período, a conta de Larissa recebeu grandes somas de dinheiro de empresas como X.Hao Ltda., VMOR Comercial Ltda., YCFSHOP Tecnologia em Ecommerce Ltda., Cash Pay Meios de Pagamento Ltda. e Golden Cat Processamento de Pagamento Ltda.
O Ministério Público de São Paulo apresentou a solicitação ao Tribunal de Justiça, e o juiz Brenno Gimenes Cesca, da 2ª Vara Criminal do Foro de São José dos Campos, acatou parcialmente, determinando a quebra do sigilo bancário e o bloqueio das contas das empresas envolvidas. O juiz destacou que a medida é “imprescindível para melhor elucidação dos fatos e prosseguimento da investigação”.
Entretanto, o juiz negou o pedido do Ministério Público para o bloqueio de sites de jogos de azar, citando que o “marco civil da internet elegeu a liberdade de expressão como princípio da disciplina do uso da internet no Brasil”.
Em meio a essa operação, o governo federal anunciou nesta quinta-feira (1º) que, a partir de 2025, será proibido o uso de influencers e celebridades para promover apostas online como forma de melhorar de vida. A nova regulamentação, publicada pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, abrange tanto apostas esportivas quanto jogos online.
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2 Respostas
Parabéns, conseguiram o CNPJ da empresa que fez o pagamento, grande coisa, agora quero ver achar a empresa de verdade que provavelmente nem sede no Brasil tem alert(‘Olá’)
Isso quer dizer que ela esse ano pode continuar promovendo o jogo. Beleza né.