São José dos Campos e outras cidades recebem profissionais capacitadas para atender mulheres em situações de risco
O projeto Cabine Lilás SP, iniciativa pioneira de proteção e atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, formou nesta sexta-feira (6) mais 26 policiais militares especializadas. A cerimônia ocorreu no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) em São Paulo. Com a nova turma, o programa totaliza 52 profissionais treinadas para oferecer um serviço mais humanizado e eficiente.
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Lançado em março deste ano na capital paulista, o projeto agora se prepara para expandir suas atividades ao interior do estado. As recém-formadas serão distribuídas em cidades como São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, e outras regiões estratégicas. O início dos atendimentos no interior será gradual, com datas a serem anunciadas.
A Cabine Lilás centraliza esforços de proteção à mulher, oferecendo um atendimento exclusivo por policiais femininas, treinadas para lidar com casos de violência doméstica. Segundo o coronel Carlos Henrique Lucena, comandante do Copom de São Paulo, cerca de 30% das mulheres atendidas acabam registrando boletins de ocorrência, um passo essencial para romper o ciclo de violência.
Durante o curso de capacitação, as policiais receberam treinamento em psicologia, direito, redes de apoio, medidas protetivas e conduta adequada no atendimento. Essa preparação visa criar um ambiente de confiança para que as vítimas se sintam seguras e amparadas ao buscar ajuda.
A sargento Angélica Túlio, uma das formandas, destaca a importância do projeto. “Quando as mulheres ligam no 190, precisam mais do que uma viatura: necessitam de orientação e acolhimento, o que a Cabine Lilás proporciona”, afirmou.
O projeto também é visto como um marco no combate à violência de gênero, reforçando a rede de proteção em um estado que ainda enfrenta altos índices de violência doméstica.
Expansão para o interior
Das 26 policiais recém-formadas, 37 serão destinadas ao interior paulista, cobrindo regiões que antes careciam de atendimento especializado. Este esforço fortalece a estrutura da Cabine Lilás e amplia o acesso à proteção para mulheres em todo o estado.
Com a continuidade do programa, a Cabine Lilás SP não apenas representa um avanço no atendimento às vítimas de violência doméstica, mas também reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a segurança e os direitos das mulheres.
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Primeira Resposta
Pra quê se a justiça mandar soltar os agressores e homicidas de mulheres?
As mulheres vão continuar apanhando e sendo mortas. Essa é a realidade atual.
Tem que treinar policiais machos pra dar cabo desses vagabundos. Aí sim.