Características da árvore podem ser acessadas pelo celular. Sistema adotado pela prefeitura é parecido ao existente em Nova Iorque e planeja cadastrar um total de 80 mil árvores em São José – cerca de 10 mil por ano
Os apreciadores do verde já notaram a novidade: as árvores de vários bairros de São José dos Campos estão sendo cadastradas com placas e sistema de QRCode. Características da árvore como espécie, porte, idade e risco de extinção – dentre outros dados – podem ser acessados pelo celular. Segundo a Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade, a região sul já tem um total de 881 árvores catalogadas até o prezado momento. Na Praça Ulisses Guimarães no Jardim Aquarius, região oeste, foram cadastradas 647 árvores e no Jardim Esplanada, região central, foram registradas 465 árvores, as espécies que mais se destacam no Esplanada são Sibipiruna, Flamboyant e Tipuanas.
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“A meta da prefeitura é cadastrar 80 mil árvores, sendo cerca de 10 mil a cada ano. São José é uma cidade muito arborizada, que tem um eficiente plano de arborização urbana. A cidade atende as recomendações da ONU (Organização Das Nações Unidas). As placas já foram instaladas em árvores do Jardim Paulista, Esplanada, Jardim Maringá, Tivoli e Cidade Jardim, além do Jardim Aquarius. O objetivo é catalogar o patrimônio arbóreo e incentivar o acesso à informação pela população. Infelizmente, já tivemos casos de vandalismo em algumas placas”, afirma o Diretor do Departamento de Gestão Ambiental da prefeitura, Juarez Domingues de Vasconcelos.
Confira as três espécies mais abundantes no Jardim Esplanada, já cadastradas com o sistema de QRCode!
Sibipiruna
Sibipiruna é uma árvore nativa da Mata Atlântica. Uma das espécies mais floríferas do gênero Caesalpinia, a sibipiruna pode chegar aos 100 anos de idade, para matar de inveja seus primos pau-brasil (Caesalpinia echinata) e pau-ferro (Caesalpinia ferrea), sem falar de um montão de outras árvores menos longevas
Flamboyant
A Delonix regia Raf, chamada em português flamboiã, flamboaiã ou acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas. É nativa da ilha de Madagascar, tendo-se em seguida espalhado pela zona tropical da África continental, sendo posteriormente, por sua beleza, levada a outros continentes, como a Europa e as Américas.
Tipuanas
Tipuana tipu Kuntze Tipuana tipu, conhecida como Tipuana ou Amendoim-Acácia, é originária da América do Sul no Norte da Argentina e na Bolívia. Os climas preferidos dessa planta são o temperado, tropical e o subtropical, tornando-se capaz de suportar longas estiagens.
Parceria com a EDP
Segundo o secretário de Urbanismo e Sustentabilidade, Marcelo Manara, a prefeitura mantém contato frequente com a EDP com o objetivo de proteger o patrimônio arbóreo do município. “Fazemos cursos de capacitação de poda. Os cortes feitos pela EDP não podem afetar a simetria da árvore. Temos reuniões a cada 15 dias para ver o andamento dos trabalhos”, afirma.
Ponte estaiada: Já plantamos todas as medidas compensatórias, informa secretário
A construção da ponte estaiada exigiu uma grande compensação ambiental, conforme exigências da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). De acordo com Manara foi necessário cortar 88 árvores para a instalação do novo cartão postal joseense.
“Deste total, transportamos 30 palmeiras e suprimimos as restantes. Como compensação plantamos mais de 2 mil árvores na própria região: nas margens do Vidoca e Senhorinha, alças do anel viário. Plantamos umas 500 a mais do que a quantidade exigida pela Cetesb. Tudo com olhar paisagístico. Tem manacás, quaresmeiras, ipês amarelos e brancos, será uma florada linda”, enfatiza o secretário
Primeira Resposta
Problema são as saúvas. Cadê o povo de Sanja pra catar as tanajuras para fazer farofa?