Sistema construtivo adotado pelo governo do Estado será o wood frame, que consiste em montantes e travessas de madeira; método permitirá a rápida edificação de prédios com até quatro pavimentos e 16 apartamentos em apenas algumas semanas
Na próxima quarta-feira (21) o Governo de São Paulo dará início à construção de casas sustentáveis para os desabrigados após as intensas chuvas que atingiram São Sebastião em fevereiro deste ano. O empreendimento, que contemplará 518 moradias, será realizado no bairro Baleia Verde.
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A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) contratou a construtora Tecverde para assumir a responsabilidade pela construção. Será utilizado o sistema construtivo conhecido como “wood frame”, que utiliza montantes e travessas de madeira. Esse sistema permitirá a rápida construção de prédios de quatro pavimentos com 16 apartamentos, podendo ser erguidos em poucas semanas. Os módulos já saem da fábrica prontos, incluindo acabamento, instalações elétricas e hidráulicas.
A utilização desse sistema construtivo demandará menos mão de obra e possibilitará uma redução de 85% na produção de resíduos em comparação com as obras convencionais. Essa abordagem sustentável visa não apenas oferecer moradias adequadas aos desabrigados, mas também minimizar o impacto ambiental.
O governo estadual está investindo R$ 72 milhões nas novas moradias do bairro Baleia Verde em São Sebastião. Serão construídos dois conjuntos habitacionais em terrenos totalizando 39 mil m², com 30 edifícios de quatro pavimentos, cada um contendo quatro apartamentos de 41 m² por andar. Além disso, serão disponibilizadas 20 unidades térreas e 18 moradias adaptadas para pessoas com deficiência. Também estão previstos quatro centros de apoio ao condomínio.
Além do empreendimento no bairro Baleia Verde, outras 186 unidades habitacionais estão sendo construídas na região de Maresias. Serão quatro edifícios de quatro pavimentos, com oito apartamentos de 44 m² por andar.
Com a iniciativa, o Governo de São Paulo busca oferecer soluções habitacionais sustentáveis e adequadas para os desabrigados, visando garantir sua segurança e bem-estar após os eventos climáticos ocorridos em fevereiro. O projeto também contribuirá para o desenvolvimento socioeconômico da região, promovendo a inclusão social e a qualidade de vida dos moradores.
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