Há 35 anos o Brasil perdia Raul Seixas. Seu legado vive no coração dos fãs, eternizando o Maluco Beleza como um verdadeiro gênio da música
Há exatos 35 anos, o Brasil perdeu um de seus maiores ícones musicais: Raul Seixas. Nascido em Salvador, em 28 de junho de 1945, Raul Seixas, também conhecido como “Maluco Beleza”, revolucionou a música brasileira ao misturar o rock and roll com elementos da música nordestina, criando um estilo único que até hoje ressoa entre as gerações.
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Raul iniciou sua jornada musical em 1962, quando fundou sua primeira banda, Os Relâmpagos do Rock, que posteriormente evoluiu para Raulzito e os Panteras. Apaixonado por Elvis Presley, ele criou um fã-clube dedicado ao Rei do Rock, influenciando sua própria música. Em 1972, Raul finalmente ganhou reconhecimento ao alcançar as finais do Festival Internacional da Canção com “Let Me Sing Let Me Sing” e “Eu Sou Eu Nicuri é o Diabo”, consolidando seu lugar na cena musical brasileira.
Ao longo de sua carreira, Raul Seixas lançou 21 álbuns de estúdio em apenas 26 anos, colaborando com grandes nomes como Paulo Coelho, com quem fundou a Sociedade Alternativa. A dupla marcou a história com sucessos que mesclavam filosofia, crítica social e espiritualidade, refletindo o espírito rebelde e inovador de Raul.
Infelizmente, os anos 80 trouxeram desafios para Raul, cuja saúde foi gravemente afetada pelo alcoolismo. Mesmo assim, ele continuou a criar, lançando trabalhos importantes como “Mata Virgem” e “Por Quem os Sinos Dobram”. Em 1988, em uma parceria marcante com Marcelo Nova, gravou e excursionou, culminando no lançamento do álbum “A Panela do Diabo”, que saiu dois dias antes de sua morte.
Raul Seixas faleceu em 21 de agosto de 1989, em São Paulo, vítima de um ataque cardíaco. No entanto, sua morte não apagou sua influência. Pelo contrário, o “Maluco Beleza” se tornou ainda mais venerado com o passar dos anos, com seus trabalhos póstumos alcançando grande sucesso de vendas.
Hoje, Raul Seixas é lembrado não apenas como um músico, mas como um verdadeiro visionário que desafiou as normas e deixou um legado insubstituível na música brasileira. Sua obra continua a inspirar e emocionar fãs em todo o mundo, provando que o espírito de Raul Seixas permanece mais vivo do que nunca.
“Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade”
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2 Respostas
RAUL foi um visionário, não só musicalmente, mas como filósofo, psicólogo, antropólogo e muito mais. Vejam a letra O DIA EM QUE A TERRA PAROU, não fisicamente mas geopoliticamente , se houver e haverá um “click” na Internet então o que acontecerá???
Muita maconha e muita sabedoria, diferente dos otários que incriminam o fumo. Raul era o cara maluco beleza