Caso ocorreu na noite de sexta (12) no bairro Dom Pedro II, zona sul de São José dos Campos
Sexta-feira (12) violenta na zona sul de São José dos Campos. Um homem de 45 anos morreu durante reação à uma abordagem policial com uso de arma de choque no bairro Dom Pedro II. O caso foi registrado como ameaça e morte por intervenção policial na Central de Flagrantes da cidade e está sendo investigado.
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De acordo com informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender a um caso de violência doméstica em uma residência na rua Pedro Pomar. Chegando ao local, a companheira de F.R.G.C. contou para a polícia que ele a estava ameaçando e que aparentava estar transtornado por uso de drogas.
O homem estava trancado no banheiro, mas após um diálogo com os policiais, aceitou sair do cômodo e conversar. Os policiais militares alegam que o homem estava “totalmente desorientado e alterado psicologicamente” e que durante a conversa, Fábio se exaltou, se tornou agressivo e agrediu o motorista da viatura.
Segundo o relato dos policiais, foi necessário o uso do taser, uma arma de choque, para controlar o homem. Foram efetuados dois disparos de choque, mas mesmo caído no chão, os PMs dizem que Fábio continuava resistindo à prisão, sendo efetuados mais disparos, até que o homem deixasse ser algemado.
No boletim de ocorrência, os policiais contam que F. teve convulsões e uma parada cardíaca. Enquanto aguardavam a chegada do Samu, os policiais informaram ter realizado manobras de reanimação, por cerca de dez minutos, mas que o homem não reagia. Os policiais contam que as equipes de resgate continuaram tentando reanimar a vítima, mas que F. não resistiu e morreu no local.
O corpo foi levado para o IML, onde passará por exames de necropsia. O local foi isolado para perícia e a arma foi apreendida e solicitada perícia para o local. Foram solicitados exames ao IC e ao IML para auxiliar no esclarecimento dos fatos. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) confirmou o caso e informou que o ocorrido está sendo investigado. O delegado de plantão reconheceu a ação dos PMs como legítima defesa. Ainda segundo a SSP, foram solicitados exames ao IC e ao IML para auxiliar no esclarecimento dos fatos.
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