Na última terça(18), dezenas de Guardas Civis Municipais (GCMs) de São José dos Campos compareceram à Câmara Municipal para reivindicar melhorias em suas condições de trabalho. Eles pediram valorização profissional, melhor planejamento por parte da gestão e a revisão do plano de carreira, além de relatarem as dificuldades enfrentadas em seu dia a dia, como o acúmulo de função e a extrapolação da jornada de trabalho, que chega a ser de até 14 horas por dia.
Os representantes dos GCMs entregaram um documento ao presidente do Legislativo, pedindo a fiscalização da jornada exaustiva e a abertura de um novo concurso para ampliar o quadro da corporação. Um dos guardas presentes, Pedro Lima, contou como reagiu à tentativa de roubo na Escola Municipal Emmanuel Antônio dos Santos, na região leste, na segunda-feira (17), e reivindicou que os guardas não sejam designados para atuar sozinhos, nem sem meios e equipamentos adequados para desempenhar seu trabalho, como rádios para comunicação.
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Além disso, eles pediram para serem ouvidos no planejamento de políticas públicas de segurança. O presidente da Câmara, Roberto do Eleven, afirmou que levará as solicitações e intermediará uma reunião com a prefeitura. A deputada estadual Letícia Aguiar também esteve presente no encontro no auditório da Câmara.
A Prefeitura de São José dos Campos foi procurada e informou que as ações de prevenção e controle de segurança no ambiente escolar são de extrema importância para tranquilizar pais, responsáveis, profissionais da educação e familiares neste momento. Por este motivo, a Guarda Civil Municipal de São José dos Campos, bem como as demais forças de segurança e a Justiça, estão empenhadas em cumprir com o compromisso assumido para reforçar a proteção nas escolas.
A prefeitura informou que os GCMs estão presentes nas escolas municipais acompanhados de um profissional de vigilância, contratado pela empresa prestadora de serviços da Educação. Todos os homens e mulheres da GCM utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e possuem comunicação direta com o Centro de Segurança e Inteligência (CSI). As viaturas realizam patrulhamento preventivo nas imediações das instituições de ensino e as escolas contam com um botão de pânico integrado ao CSI para o pronto atendimento da GCM e demais forças de segurança, se necessário.
Além disso, a Prefeitura reitera que toda a jornada de trabalho dos GCM segue a legislação vigente e é desenvolvida, excepcionalmente neste período, para garantir a segurança do ambiente escolar. Até o próximo dia 10 de maio, deverá publicar o edital de um novo concurso público para ampliar o efetivo da GCM. A seleção é destinada a candidatos com nível médio completo e com idade entre 18 e 30 anos.
4 Respostas
O gestor está sempre pronto a dar as respostas como se vivêssemos num paraíso,e só correm atrás do prejuízo quando a bomba estoura vai para as mídias, é assim na segurança é assim na SAÚDE caótica …este país não tem jeito não. Quem sabe acontecendo estas atrocidades os eleitores pensem antes de fazer nas urnas o que fazem no vaso sanitário..
Calma Eduardo é normal a revolta de bolsominios derrotados, a prefeitura está fazendo a sua parte,cabe a população tbm ,entrar nessa ,afinal são nossos filhos que estão na escola, não é momento de idolatrar quem era a favor da morte…
Meu Deus, a falta de estrutura familiar da maioria das famílias faz com que a população viva esses momentos de pânico terríveis, só, e com Deus, para os que creem nele…
Até que ponto chegaremos com tanta dor?
Estão se aproveitando de um momento crítico para emplacar suas demandas. Não é hora de deixar a população rendida!