Cerca de 25 pessoas participaram de uma manifestação na praça Ulisses Guimarães no Jardim Aquarius na tarde deste sábado (7) para pedir Justiça para o caso Mariana Ferrer que sofreu ataques durante o julgamento sobre estupro. A concentração foi realizada no espaço de evento da Praça Ulisses Guimarães. Participantes seguravam uma faixa com a frase “Pelo fim da cultura do Estupro”.

Uma das organizadoras do ato, Ingrid de Sá, disse que o objetivo da manifestação é prestar apoio a Mariana Ferrer e cobrar respeito para as vítimas de estupro.
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“Nós mulheres entendemos o que acontece com Mariana Ferrer, pois acontece com todos nós, a gente entende esta violência, a gente entende que isto é uma estrutura da sociedade patriarcal que é machista e que não é um fato isolado, é um fato que acontece todos os dias a cada 8 minutos, uma mulher e violentada e abusada no Brasil e hoje a gente quer mostrar para toda cidade de São José dos Campos principalmente para todas as mulheres que a gente tá junta”, explica Ingrid.
A reportagem questionou a entrevistada referente ao inquérito policial que concluiu que o empresário havia cometido estupro de vulnerável, quando a vítima não tem condições de oferecer resistência e sobre a falta de provas presentes no processo, “esta falta de provas não existe, pelo contrário, a defesa da Mari coloca muito bem que as provas são demais. O que acontece nesse caso é que o Camargo (o acusado) é filho de uma família importante e por isto que a voz dele vale mais do que a voz de uma mulher sendo denunciada. Existe várias provas que evidência que foi um estupro, até da Mari ser virgem e jamais que ela queria perder sua virgindade dentro de um banheiro ou numa balada. O próprio acusado caiu várias vezes em contradição no julgamento”, finaliza a organizadora.






