Reajuste representa aumento de 10% em relação ao piso estadual atual, definido em 2024, e é 18,84% maior que o salário mínimo nacional; desde 2022, o crescimento do mínimo estadual registrou crescimento de 40,5%

O governador Tarcísio de Freitas encaminhou nesta semana à Assembleia Legislativa de Estado (Alesp) o projeto de lei que propõe o reajuste do salário mínimo paulista para R$ 1.804,00. O novo valor representa um aumento de 10% em relação ao piso atual, estabelecido no ano passado, e é 18,84% superior ao mínimo nacional, fixado atualmente em R$ 1.518. Desde 2022, o crescimento do piso estadual foi de 40,5%.
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“Estamos falando de um ganho real da ordem de 27% desde a nossa chegada. Conseguimos chegar a um equilíbrio para oferecer o salário mínimo de R$ 1.804. É um recurso que chega em boa hora, no momento em que as pessoas estão pressionadas pelo preço dos alimentos. É uma injeção de recursos na nossa economia, que será extremamente relevante, aliada a outras ações que estamos tomando”, afirmou Tarcísio de Freitas.
Esta é a terceira vez consecutiva que o reajuste proposto para o piso paulista supera a inflação acumulada no período. A proposta é superior à inflação acumulada no último ano (4,77%), segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e representa um ganho real aos trabalhadores. Desde 2022, último ano antes da atual gestão, o crescimento do salário mínimo estadual soma 40,5%, ante uma inflação de 15,10% nos últimos três anos,de acordo com o INPC.
O projeto segue agora para a apreciação dos deputados. A proposta tramitará nas comissões da Alesp antes de seguir para votação definitiva no Plenário da Casa.
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Primeira Resposta
Tarcísio de Freitas é parça da elite dos servidores públicos. O “parça Tarça” mais do que quintuplicou as gorjetinhas do salário desta corja em São Paulo, apesar do discurso de austeridade fiscal.
Os procuradores do Estado receberam R$ 16 milhões em pagamentos complementares. Aumento de 443% em relação aos R$ 2,9 milhões pagos no primeiro trimestre de 2024.
Só a procuradora-geral do Estado, Inês dos Santos Coimbra, teve rendimento líquido médio de R$ 121,5 mil no trimestre, 34% a mais do que os “míseros” R$ 90,7 mil recebidos de janeiro a março de 2024.