Um dos esportes que o Brasil se destaca nas Paralimíadas é o Golbol, um esporte desenvolvido para incluir deficientes visuais. Cada lado da quadra de Golbol possui um gol com 9 metros de largura e 1,30 metro de altura. Os atletas desempenham simultaneamente os papéis de arremessadores e defensores. O arremesso deve ser feito de forma rasteira ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias antes de alcançar o gol adversário.
A bola, com um guizo em seu interior, permite que os jogadores a localizem pela direção do som. O Golbol é um esporte que se baseia nas percepções tátil e auditiva, e, por isso, o ginásio deve permanecer em silêncio durante o jogo.
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Apesar da conquista do ouro nas ParalimpÍadas de Tóquio, o Golbol masculino do Brasil sofreu uma derrota para a Ucrânia por 6 a 4 nas semifinais das Paralimpíadas de Paris 2024, o que impediu a seleção brasileira de buscar o bicampeonato na modalidade. A equipe brasileira agora disputa a medalha de bronze, em uma tentativa de garantir um lugar no pódio.
A derrota na semifinal, ocorrida na manhã desta quarta-feira (4), frustrou as expectativas da seleção campeã em Tóquio 2020. O Brasil agora aguarda o resultado do confronto entre China e Japão para saber seu adversário na disputa do terceiro lugar, marcada para a próxima quinta-feira (5), a partir das 08h15 (de Brasília).
Jônatas Castro, treinador da equipe brasileira, comentou a derrota, destacando que, apesar de não ter sido uma surpresa, esperava um jogo mais equilibrado. “Não é surpreendente porque eles têm uma equipe forte, mas acreditávamos que não deveríamos ter sofrido tanto, especialmente por termos ficado tanto tempo atrás do placar”, afirmou Castro.
Leomon Moreno, atleta da seleção, também analisou a partida e expressou a determinação do time em buscar a medalha de bronze. “Entregamos tudo de nós dentro de quadra e sabemos que não nos poupamos nessa semifinal. Agora vamos nos entregar por essa medalha de bronze. O bronze não é demérito e vai coroar o trabalho feito no ciclo”, comentou Moreno.
