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Fragilidade Humana é tema de espetáculo e instalação visual no Vicentina Aranha

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“Maré Morta” (dias 16 e 17) e “Vulto” (até o dia 31) fazem parte do projeto Elogio ao Frágil

Fotos: Melissa Rahal

Durante o mês março, o Parque Vicentina Aranha recebe o espetáculo “Maré Morta” (dias 16 e 17) e a instalação “Vulto” (até o dia 31). As obras fazem parte do projeto Elogio ao Frágil e foram desenvolvidas a partir de 30 relatos coletados de pessoas de diversas origens, idades e profissões. Os trabalhos têm entrada franca e suscitam o tema fragilidade, no qual o público poderá explorar as obras estabelecendo diferentes formas de contato.

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Em cartaz o espetáculo Maré Morta propõe uma reflexão sobre o que é fragilidade e traz à cena um trabalho cênico quase sem o uso de palavras, por meio de imagens e ações; o espetáculo fala da nossa recorrente e fracassada tentativa de esconder a fragilidade. Com dramaturgia e direção de Marcus Groza, atuação de Juliana Fiebig, Andrea Carolina Yinah, Monique Ramos, Lilyem Vass e Marcos Abranches; o trabalho conta com música ao vivo da Orquestra de Objetos Desinventados (SP), com instrumentos de vidros afinados com água sob regência de Pax Bittar.

Instalação: Do mesmo ponto de partida, a instalação Vulto teve concepção a partir da pergunta “O que era fragilidade?”. Com base nas respostas a artista plástica Célia Barros criou um espaço com duas instalações sonoras. Ao entrar o visitante é convidado a usar uma lanterna para explorar o ambiente entre luz, sombra e gesto. A concepção visual optou por criar uma espécie de redoma, uma arquitetura frágil, feita de materiais vulneráveis, mas que ali tentam criar um espaço de proteção. “Era difícil perceber o que era a fragilidade para cada entrevistado, e o que fui sentindo é que a fragilidade é algo que te tira o chão, te desequilibra, algo que você nem consegue reconhecer de tão novo que é. A partir do momento que você reconhece e dá nome, assume aquele medo ou ansiedade e passa a dialogar com ele, e a fragilidade se esvanece sob uma nova capa” afirma Célia Barros


O projeto Elogio ao Frágil é beneficiado pelo Fundo Municipal de Cultura, edital n.21/P/2016, ano de 2017, gerido pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo e tem apoio da AFAC – Associação para Fomento da Arte e da Cultura, Parque Vicentina Aranha, Coletivo Homens de Saia, Teatro Sergio Mamberti e Mistra – Cultura, Memória e Patrimônio.

Fotos: Melissa Rahal

 Serviço:

MARÉ MORTA – Classificação 16 anos

Apresentações – Dias 16 e 17 de Março, às 20h – (retirada de ingressos uma hora antes)

VULTO – Classificação Livre

Visitação da instalação – Até o dia 31 de Março, das 13h às 20h.

ENTRADA FRANCA

Parque Vicentina Aranha (pavilhão à esquerda).

Endereço: Rua Prudente Meireles de Moraes, 302. São José dos Campos.

www.elogioaofragil.wixsite.com/projeto – https://www.facebook.com/elogioaofragil

 

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