Procon-SP amplia ações contra bebidas adulteradas em bares, adegas e mercados. Fiscalização mira rótulos, notas fiscais e segurança do consumidor

Casos recentes de bebidas adulteradas acenderam um alerta máximo para a saúde da população e levaram o Procon-SP a reforçar as fiscalizações em todo o estado. A ação acontece em parceria com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), da Polícia Civil, e tem como objetivo proteger consumidores e coibir práticas criminosas que colocam vidas em risco.
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Durante as operações, os fiscais verificam se os estabelecimentos cumprem as exigências do Código de Defesa do Consumidor, analisando rótulos, embalagens e notas fiscais dos produtos comercializados em bares, restaurantes, adegas, supermercados e casas noturnas. Caso sejam encontrados indícios de irregularidades, os produtos podem ser apreendidos e encaminhados para análise laboratorial.
Embora a verificação do conteúdo seja atribuição do Ministério da Agricultura, a integração entre Procon-SP e a Polícia Civil amplia o alcance das ações. Isso porque, em situações de flagrante, o comércio de bebidas adulteradas SP pode levar à responsabilização criminal e administrativa.
Orientações aos consumidores
O Procon-SP também reforça campanhas de orientação para ajudar os consumidores a se protegerem. Entre as principais recomendações estão:
Comprar apenas em estabelecimentos de confiança ou indicados por referências;
Desconfiar de preços muito abaixo do mercado, que podem indicar adulteração ou sonegação;
Observar detalhes nas embalagens, como lacres tortos, rótulos desalinhados, erros de ortografia ou ausência de informações obrigatórias (CNPJ, endereço do fabricante, lote etc.);
Nunca fazer “testes caseiros” para verificar a qualidade da bebida, já que cheirar, provar ou tentar queimar não são métodos seguros;
Ficar atento a sintomas pós-consumo como visão turva, náusea, dor de cabeça intensa, tontura ou perda de consciência – sinais de intoxicação por metanol.
Em caso de suspeita, o consumidor deve buscar atendimento médico imediato e comunicar as autoridades competentes: Disque-Intoxicação da Anvisa (0800 722 6001), Vigilância Sanitária, Polícia Civil e Procon.
Garantia ao consumidor
Outra recomendação fundamental é sempre exigir nota fiscal, documento que garante a rastreabilidade do produto e fortalece o direito de reclamação em caso de irregularidade.
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Primeira Resposta
Década de 80 tinha muito bebida batizada, incluí aí pinga coquinho, na rua Augusta boteco Snoopy na época era perigoso beber QQ coisa. No ABC era fácil beber nos motéis estrada do amor atrás da VW…